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FGV: perspectiva menos favorável nas finanças familiares puxam queda na confiança do consumidor

As perspectivas menos favoráveis para as finanças familiares nos próximos meses puxaram a queda de 0,2 ponto porcentual registrada pela confiança do consumidor em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 24, a Fundaç

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 24.11.2023, 08:52:00 Editado em 24.11.2023, 14:18:17
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As perspectivas menos favoráveis para as finanças familiares nos próximos meses puxaram a queda de 0,2 ponto porcentual registrada pela confiança do consumidor em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 24, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 93,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 1,3 ponto, a segunda queda consecutiva.

Em novembro, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,4 ponto, segundo mês consecutivo de recuos, para 82,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) teve ligeira redução de 0,1 ponto, para 100,8 pontos.

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Entre os quesitos do ICC, o item que mede as perspectivas para as finanças familiares futuras caiu 3,2 pontos, para 93,7 pontos, o menor nível desde novembro de 2022. O componente que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia diminuiu 0,3 ponto, para 110,9 pontos. Já o ímpeto de compras de bens de consumo duráveis avançou 3,0 pontos, para 97,7 pontos, "contrabalançando o resultado do IE-C para uma estabilidade", avaliou a FGV.

Quanto ao momento atual, a avaliação sobre a situação econômica cedeu 0,8 ponto, para 90,6 pontos, e a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias ficou estável em 73,9 pontos.

"Em novembro, a confiança dos consumidores acomodou após forte queda no mês anterior. O resultado foi influenciado por uma ligeira piora da satisfação em relação a situação atual e manutenção das expectativas. Entre as faixas de renda, os números são heterogêneos. Há uma queda intensa na confiança dos consumidores de classes de renda baixa, recuperação das faixas intermediárias e estabilidade na classe mais alta. Essas diferenças parecem estar relacionados a uma maior dificuldade financeira dessas famílias, perspectivas mais pessimistas em relação ao emprego, com forte impacto na situação financeira futura e na sua capacidade de comprar bens duráveis", afirmou Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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A abertura da pesquisa por faixas de renda mostrou redução da confiança entre as famílias com renda até R$ 2.100, recuo de 8,7 pontos, enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800 tiveram alta de 2,8 pontos na confiança. O indicador subiu 0,9 ponto para famílias com renda entre R$ 4.800,001 e R$ 9.600, e diminuiu 0,1 ponto no grupo com renda acima de R$ 9.600,01.

A melhora da confiança dos consumidores entre as faixas de renda intermediárias foi influenciada tanto pelas avaliações sobre o momento atual quanto pelas perspectivas sobre o futuro.

A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1º e 21 de novembro.

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