O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,07% na segunda quadrissemana de julho, após variação zero (0,0)% na primeira leitura do mês. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 17, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 3,53%, ante 3,45% na quadrissemana anterior.
Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, quatro aceleraram no período, com destaque para o grupo Transportes (-0,46% para 0,20%), puxado pelo item automóvel novo (-5,28% para -3,20%).
Também houve acréscimo nos grupos Alimentação (-0,22% para -0,08%), Educação, leitura e recreação (1,17% para 1,19%) e Despesas diversas (0,16% para 0,20%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento de hortaliças e legumes (1,91% para 3,70%), cursos formais (0,00% para 0,14%) e alimentos para animais domésticos (1,53% para 2,27%), respectivamente.
Por outro lado, houve arrefecimento em Habitação (-0,11% para -0,42%), Vestuário (0,39% para 0,24%), Saúde e cuidados pessoais (0,06% para 0,02%) e Comunicação (0,18% para 0,16%) puxados, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (-0,16% para -1,82%), roupas femininas (0,56% para 0,24%), medicamentos em geral (0,19% para 0,04%) e serviços de streaming (0,23% para 0,15%).
Influências
As principais pressões de alta para o IPC-S desta leitura vieram de gasolina (1,78% para 2,86%), passagem aérea (6,36% para 5,98%); batata inglesa (16,19% para 18,11%); plano e seguro de saúde (0,40% para 0,45%) e refeições em bares e restaurantes (0,15% para 0,40%).
Por outro lado, puxaram o índice para baixo, além de automóvel novo, tarifa de eletricidade residencial (-0,16% para -1,82%); perfume (-2,00% para -3,44%); leite tipo longa vida (-2,46% para -2,72%) e gás de bujão (-2,63% para -1,62%).
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