O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,08% na segunda quadrissemana de dezembro, após registrar estabilidade no período anterior. As informações foram divulgadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 3,76% em 12 meses.
Nesta leitura, cinco das oito classes de despesas aceleraram em relação à quadrissemana anterior: Habitação (-1,65% para -1,32%), Transportes (0,23% para 0,26%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,12% para 0,16%), Alimentação (1,16% para 1,17%) e Comunicação (0,06% para 0,07%).
O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (-7,35% para -5,73%), transporte por aplicativo (1,60% para 3,29%), aparelhos médico-odontológicos (-0,07% para 0,30%), frutas (-0,59% para 0,24%) e tarifa de telefone residencial (0,28% para 0,38%).
Houve, por outro lado, desaceleração em Despesas Diversas (1,11% para 1%), Vestuário (-0,23% para -0,29%) e Educação, Leitura e Recreação (0,12% para 0,11%), influenciados por, respectivamente, cigarros (8,71% para 7,41%), calçados femininos (-0,72% para -1,72%) e boneca (-2,22% para -3,16%).
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de cigarros; plano e seguro de saúde (0,55% para 0,55%); contrafilé (6,52% para 7,14%); xampu, condicionador e creme (3,85% para 3,65%) e óleo de soja (10,13% para 9,37%)
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tarifa de eletricidade residencial; condomínio residencial (-1,72% para -1,29%); aluguel residencial (-0,85% para -0,80%); perfume (-3,60% para -3,48%) e batata-inglesa (-0,79% para -8,17%).
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