O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) acelerou de 0,22% no encerramento de junho para 0,26% na primeira quadrissemana de julho. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,83% em 12 meses, ante 3,63% na leitura anterior.
Nesta apuração, quatro dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram acréscimo: Educação, Leitura e Recreação (-0,75% para 0,22%), Despesas Diversas (0,44% para 0,93%), Transportes (0,19% para 0,25%) e Comunicação (-0,08% para -0,03%).
O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens passagem aérea (-4,81% para 1,03%), serviços bancários (0,86% para 1,79%), transporte por aplicativo (-7,03% para -6,23%) e tarifa de telefone residencial (-0,74% para -0,54%).
Houve, por outro lado, desaceleração dos grupos Alimentação (0,50% para 0,23%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,57% para 0,48%), Vestuário (0,36% para 0,05%) e Habitação (0,13% para 0,12%), puxados, respectivamente, por hortaliças e legumes (1,57% para -0,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,44% para 1,03%), roupas masculinas (0,60% para 0,13%) e taxa de água e esgoto residencial (1,46% para 0,83%).
Influências
As maiores influências para cima nesta leitura do IPC-S partiram de serviços bancários (0,86% para 1,79%), leite tipo longa vida (8,68% para 5,55%), batata inglesa (15,48% para 9,97%), gasolina (0,61% para 0,51%) e taxa de água e esgoto residencial (1,46% para 0,83%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo mamão papaia (-15,06% para -18,22%), tomate (-2,18% para -4,98%), cenoura (-7,51% para -11,32%), transporte por aplicativo (-7,03% para -6,23%) e banana-prata (-6,07% para -5,40%).
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