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FGV: está claro que fecharemos o IPC-S em julho com deflação, diz Paulo Picchetti

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, consolidou sua projeção de deflação do indicador no fechamento de julho, após variação negativa de 0,44% registrada na terceira quadrissem

Marianna Gualter (via Agência Estado)

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Escrito por Marianna Gualter (via Agência Estado)
Publicado em 25.07.2022, 11:32:00 Editado em 25.07.2022, 11:37:17
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O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, consolidou sua projeção de deflação do indicador no fechamento de julho, após variação negativa de 0,44% registrada na terceira quadrissemana do mês. "Está claro que vamos fechar o mês com uma deflação, estou imaginando algo em torno de -1,2%", afirma Picchetti.

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De acordo com o coordenador da FGV, o resultado não é surpresa e, em geral, é efeito da redução do ICMS sobre combustíveis e energia. "A única exceção importante é passagens áreas 4,65% para -6,92%, com redução sazonal devido ao final das férias."

Acerca da queda apurada no IPC-S na terceira quadrissemana de julho, Picchetti calcula que sozinha a gasolina (-3,59% para -8,61%) teve impacto de 0,59 ponto porcentual negativo na variação, enquanto etanol (-8,00% para -9,83%) e energia elétrica (-2,29% para -3,51%) impactaram em -0,07 ponto e -0,14 ponto, respectivamente. "A gasolina explica sozinha mais do que o total de deflação que tivemos."

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Segundo o coordenador, o alívio promovido por combustíveis, energia e passagens foi compensado por pressões em outros grupos, como Alimentação, Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais. "Não é um processo deflacionário generalizado, é um movimento muito concentrado nesses itens. Em primeiro lugar, tem data de validade. Em segundo, não muda a trajetória de inflação, que vinha elevada e continua na maioria dos outros itens."

Na ponta, Picchetti calcula queda superior a 16% para a gasolina e de mais de 11% para o etanol, além de recuo superior a 37% para passagens aéreas e em cerca de 5% para energia.

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