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FGV: confiança de serviços melhora com calibragem nas expectativas, mas cenário segue incerto

O setor de serviços apresentou melhora na confiança em maio, puxada por uma calibragem nas expectativas. No entanto, o cenário segue incerto, ainda insuficiente para reverter completamente a piora vista no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 29.05.2025, 08:49:00 Editado em 29.05.2025, 08:54:30
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O setor de serviços apresentou melhora na confiança em maio, puxada por uma calibragem nas expectativas. No entanto, o cenário segue incerto, ainda insuficiente para reverter completamente a piora vista no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

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O Índice de Confiança de Serviços (ICS) cresceu 1,5 ponto na passagem de abril para maio, na série com ajuste sazonal, para 91,9 pontos. O resultado sucede uma perda de 2,5 pontos em abril ante março. Em médias móveis trimestrais, o ICS teve elevação de 0,1 ponto em maio.

"Após um resultado negativo no mês passado, a confiança de serviços volta a subir em maio, influenciada, principalmente, pela compensação nas expectativas futuras do setor, que voltam a subir. Por outro lado, o resultado dos indicadores sobre a demanda presente é modesto e heterogêneo, oscilando nos últimos meses, sobretudo no setor de serviços prestados às famílias", avaliou Stéfano Pacini, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Em maio, o Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 0,4 ponto, para 94,2 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S) teve elevação de 2,6 pontos, para 89,8 pontos.

"Mesmo com o aquecimento do mercado de trabalho no primeiro trimestre, a tendência da confiança de serviços ainda não reverteu, apenas reduziu a queda. O cenário macroeconômico segue incerto para as empresas, que podem se deparar com um segundo semestre de desaceleração da atividade e um ambiente que aponta para pressões nos preços, política monetária contracionista e aumento da incerteza econômica", completou Pacini.

Entre os componentes da situação atual, o item que mede a situação atual dos negócios cresceu 0,6 ponto, para 93,2 pontos, enquanto o que avalia o volume da demanda atual aumentou 0,2 ponto, para 95,2 pontos.

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Entre as expectativas, a demanda prevista nos próximos três meses subiu 2,8 pontos, para 90,8 pontos, e o item que mede a tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentou 2,5 pontos, para 88,8 pontos.

A coleta de dados para a edição de maio da Sondagem de Serviços foi realizada com 1.307 empresas entre os dias 2 e 27 do mês.

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