O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 0,1 ponto em novembro, a 96,2 pontos. Foi o segundo recuo seguido do indicador, na margem, que antes havia acumulado três altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o ICST avançou 0,1 ponto. As informações foram divulgadas há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
"O ICST acomodou em um patamar de pessimismo moderado. No entanto, a relativa estabilidade do mês resultou de movimentos distintos intersetorialmente", avaliou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo. Ela pontua que houve melhora no componente de infraestrutura, com destaque para o segmento de obras viárias, o que contribuiu para alavancar a confiança das empresas no período.
"Por outro lado, entre as empresas do segmento de Edificações, a confiança piorou pelo terceiro mês consecutivo. Desde janeiro, as expectativas ficaram menos pessimistas com o lançamento do novo Minha Casa Minha Vida (MCMV), mas o ambiente de negócios não evoluiu como esperado. A demanda insuficiente voltou a crescer entre os fatores que representam limitação aos negócios, revelando um descompasso entre as expectativas e o momento atual", ressaltou.
Nas aberturas de novembro, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) permaneceu estável em 94,6 pontos. Houve recuo de 0,5 ponto para o indicador de situação atual dos negócios, a 93,3 pontos, enquanto o indicador de volume de carteira de contrato subiu 0,5 ponto, para 95,9 pontos.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,1 ponto, atingindo 98,1 pontos. O indicador de demanda prevista nos próximos três meses subiu 1,2 ponto, para 100 pontos. Já o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses caiu 1,5 ponto, para 96,1 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção cedeu 0,3 ponto porcentual em novembro, a 79%. Já o Nuci de Mão de Obra cedeu 0,5 p.p., para 80,1%, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamentos avançou 0,9 p.p., para 73,5%.
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