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Fernández fala em torcida por acordo Mercosul-UE, mas cita protecionismo europeu para agro

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou nesta terça-feira, 13, que os problemas ambientais que existiam para a conclusão do acordo entre a União Europeia e o Mercosul acabaram com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder no

Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 13.06.2023, 17:42:00 Editado em 13.06.2023, 17:47:27
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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou nesta terça-feira, 13, que os problemas ambientais que existiam para a conclusão do acordo entre a União Europeia e o Mercosul acabaram com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder no Brasil. Em coletiva de imprensa após se reunir com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o argentino disse que via com muitas preocupações a gestão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro na Amazônia, e que a percepção era compartilhada com outros líderes europeus, como o presidente francês Emmanuel Mácron.

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Segundo ele, agora Lula e a ministra do Meio Ambiente Marina Silva são grande promotores do cuidado ambiental.

Fernández disse que ficaria muito contente se concluísse o acordo UE-Mercosul até o fim deste ano, mas destacou que há problemas agora por conta do protecionismo dos europeus, especialmente no tema agrícola.

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Von der Leyen disse querer concluir o acordo o mais rápido possível. "Vamos trabalhar duro", afirmou.

Segundo ela, há janela de oportunidade para poder finalizar a questão, que vem se arrastando por alguns anos. A presidência de Fernández na Argentina termina ao final deste ano, enquanto a Espanha, país cujo governo vem defendendo o acordo, terá o comando do Conselho da UE até o fim de 2023.

Segundo von der Leyen, o acordo UE-Mercosul ajuda a integrar as cadeias de suprimento e aumentará os laços entre os blocos, além de possibilitar mais investimentos.

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A dirigente reforçou a presença das verbas da UE na América Latina, destacando os 10 bilhões de euros prometidos para a região no âmbito do programa Global Gateway, que podem ser complementados com investimentos dos estados membros e de agentes privados, afirmou.

A Argentina foi o segundo destino da presidente em uma viagem pela América Latina, que começou na segunda-feira pelo Brasil. Von der Leyen irá visitar ainda Chile e México nesta missão pela região.

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