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Fed/Powell: inflação progride e riscos se equilibram; precisamos de mais confiança para cortar

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, afirmou nesta terça-feira, 2, que a inflação nos Estados Unidos e os riscos para ela se mostram mais equilibrados, mas renovou a declaração de que ainda é preciso haver mais

Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)
Publicado em 02.07.2024, 12:32:00 Editado em 02.07.2024, 12:38:58
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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, afirmou nesta terça-feira, 2, que a inflação nos Estados Unidos e os riscos para ela se mostram mais equilibrados, mas renovou a declaração de que ainda é preciso haver mais confiança na trajetória, antes de decidir por cortar juros.

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Durante participação em painel do Banco Central Europeu (BCE), na cidade portuguesa de Sintra, Powell destacou como crucial neste momento para o BC encontrar o equilíbrio entre cortar cedo demais, correndo o risco de renovada inflação, e o de demorar muito e causar um peso desnecessário para a economia. Ele falou em painel ao lado do presidente do BC brasileiro, Roberto Campos Neto, e da presidente do BCE, Christine Lagarde.

Powell disse que a inflação pode retornar à meta de 2% nos EUA "no fim do próximo ano, ou no seguinte". E comentou que o Fed precisa de mais confiança para cortar juros e deseja ver "mais dados como os recentes" na inflação. Ao mesmo tempo, recordou que os números do primeiro trimestre na inflação em seu país foram "fortes", porém acrescentou que o quadro de economia forte dá ao Fed tempo para esperar antes de mexer nas taxas.

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O presidente do Fed projetou que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA deve ficar, dentro de um ano, em "2% a 2,5%", no índice cheio. Ele considerou o progresso já obtido na inflação como "significativo", mas notou que os salários ainda crescem "um pouco acima" do nível de equilíbrio. Powell vê o mercado de trabalho americano desacelerando, enquanto os ganhos salariais caminham para um ritmo "mais sustentável".

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