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Fazenda nega nova taxa para compras online e diz que reforçará fiscalização

O Ministério da Fazenda reafirmou nesta quarta-feira, 12, que não será criada taxa para compras online. O que se pretende fazer, segundo a Pasta, é reforçar a fiscalização."Nunca existiu isenção de US$ 50 para compras online do exterior. Portanto, não faz

Sandra Manfrini (via Agência Estado)

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Escrito por Sandra Manfrini (via Agência Estado)
Publicado em 12.04.2023, 18:39:00 Editado em 12.04.2023, 18:44:07
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O Ministério da Fazenda reafirmou nesta quarta-feira, 12, que não será criada taxa para compras online. O que se pretende fazer, segundo a Pasta, é reforçar a fiscalização.

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"Nunca existiu isenção de US$ 50 para compras online do exterior. Portanto, não faz sentido afirmar que se pretende acabar com o que não existe. Nada muda para o comprador e para o vendedor online que atua na legalidade", destaca o ministério em nota divulgada hoje.

A isenção de US$ 50 se aplica somente para o envio de remessas de pessoa física para pessoa física. "Se, com base nele, empresas estiverem fracionando as compras, e se fazendo passar por pessoas físicas, estão agindo ilegalmente", acrescenta.

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O governo pretende reforçar a fiscalização obrigando o exportador a prestar declaração antecipada com dados do exportador e de quem compra, além do produto. Segundo a Fazenda, não haverá qualquer mudança para quem compra e vende legalmente pela internet.

"As mudanças vão beneficiar o consumidor que vai receber suas compras online mais rápido, com mais segurança e qualidade. Isso porque os produtos terão o processo de liberação agilizado, a partir das informações prestadas pelo vendedor legal, enquanto ainda estiverem em trânsito para o país."

A nota destaca ainda que as empresas brasileiras também saem beneficiadas, principalmente as pequenas firmas, que mais empregam e pagam corretamente os seus impostos.

A área econômica vinha sendo pressionada a tomar alguma medida no sentido de impedir que lojas virtuais estrangeiras, como as asiáticas Shein, Shopee e Aliexpress, driblassem a tributação brasileira.

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