O Ministério da Fazenda anunciou nesta quinta-feira, 15, que a plataforma do programa Desenrola Brasil poderá ser acessada, em sua reta final, por meio de parceiros, sendo o primeiro deles a Serasa. A plataforma passou a funcionar como um hub, o que significa que o seu acesso pode ser feito não apenas pelo site do governo (gov.br), mas também por sites de parceiros, que podem ser instituições financeiras, como bancos, e bureaus de crédito.
A novidade começou na sexta-feira da semana passada com a Serasa, permitindo que usuários "logados" no site da empresa de cadastro de crédito possam ser direcionados, sem necessidade de novo login, à plataforma do Desenrola para renegociar suas dívidas.
A intenção do ministério é estabelecer mais parcerias para, assim, facilitar e ampliar o alcance do Desenrola até 31 de março, quando está previsto o fim do programa.
"Esperamos ampliar o engajamento", disse Alexandre Ferreira, coordenador-geral de Economia e Legislação do ministério da Fazenda. "Como toda plataforma de tecnologia, a gente faz ajustes incrementais numa agenda evolutiva do Desenrola", acrescentou.
Ferreira enfatizou que as regras e os benefícios do programa não mudam para quem acessar a plataforma do Desenrola via parceiros. "O que facilita é ter um novo canal de acesso para ampliar o alcance do Desenrola."
Segundo apresentação feita no gabinete do ministério da Fazenda em São Paulo, 12 milhões de pessoas foram beneficiadas até agora pelo programa, com descontos médios de 85% na renegociação de um total de R$ 35 bilhões em dívidas que estavam atrasadas. Mais da metade das pessoas que renegociaram dívidas (55%) são mulheres.
Entre as medidas para aumentar as adesões ao programa, o Desenrola também permite, há três semanas, o parcelamento de dívidas a usuários com a conta bronze, certificado mais básico no site gov.br e que responde por cerca de 40% das renegociações.
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