O faturamento da indústria de transformação e as horas trabalhadas na produção apresentaram avanço em fevereiro. É o que o mostra a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta quinta-feira, 11, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, o faturamento real da indústria de transformação teve alta de 2,4% de janeiro para fevereiro, na série livre de efeitos sazonais.
No acumulado do primeiro bimestre do ano em comparação a igual período de 2023, o faturamento cresceu 2,0%. Já em relação a fevereiro do ano passado, a alta foi de 4,1%.
As horas trabalhadas na produção tiveram crescimento de 2,3% em fevereiro ante janeiro, também na série sem efeitos sazonais. O resultado do primeiro bimestre em relação ao mesmo período de 2023, representa uma alta de 1,9%. O resultado do mês ante fevereiro do ano passado resultou em um crescimento de 3,5%.
Enquanto isso, o emprego na indústria apresentou ligeira alta de 0,5% em fevereiro em relação ao mês anterior. No bimestre, há um aumento de 0,8% em relação a igual período de 2023. Já o resultado de fevereiro deste ano ante mesmo mês do ano passado representa uma alta de 1,2%.
A pesquisa aponta que a massa salarial registrou estabilidade, com pequena queda de 0,1% na passagem de janeiro para fevereiro na série sem efeitos sazonais. Já no acumulado do ano (janeiro e fevereiro), a massa salarial tem crescimento de 4,0% na comparação com o primeiro bimestre de 2023. Na comparação com fevereiro do ano passado, a alta da massa salarial foi de 4,4%.
Segundo os indicadores, o rendimento médio recuou em fevereiro 0,5% ante janeiro. No bimestre, no entanto, houve crescimento de 3,2% em relação a igual período do ano passado. Na comparação com fevereiro de 2023, o indicador também cresceu 3,2%.
Com relação à Utilização da Capacidade Instalada (UCI), a pesquisa mostra estabilidade. A UCI ficou em 78,7% em fevereiro, uma ligeira alta de 0,2 ponto porcentual na comparação com janeiro, na série dessazonalizada. Em relação a fevereiro de 2023, a UCI cresceu 0,5 p.p.
Revisão
A CNI informou que esta edição de fevereiro da pesquisa teve uma modernização na plataforma utilizada para coleta e cálculo dos Indicadores Industriais e, assim, as séries históricas foram recalculadas.
"Entre as razões para esse recálculo, destacam-se as revisões de valores previamente informados pelas empresas e o tratamento dispensado a identificação e correção de valores discrepantes (outliers)", explicou a entidade.
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