O faturamento líquido total do setor de máquinas e equipamentos brasileiro caiu 13,3% em janeiro de 2024, na comparação com dezembro de 2023, aponta a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Na comparação com janeiro do ano passado, o faturamento líquido total da indústria caiu 21,7%.
Emprego
O número de trabalhadores na indústria brasileira de máquinas e equipamentos cresceu 1,1% no mês de janeiro, na comparação com dezembro de 2023. Já em relação a janeiro de 2023 houve queda de 0,9% no número de trabalhadores do setor.
Apesar do crescimento na margem no mês, a Abimaq destaca que o setor continua com cerca de 10 mil pessoas a menos em relação a setembro de 2022, recorde da série até o momento.
Em janeiro, de acordo com a associação, os segmentos que registraram os maiores cortes no nível de pessoas empregadas foram os fabricantes de máquinas agrícolas e os de máquinas para a indústria de transformação.
Consumo
O consumo aparente de máquinas e equipamentos fabricados no Brasil caiu 7,1% em janeiro, na comparação com dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, o consumo aparente de máquinas e equipamentos recuou 17,7%.
O consumo aparente de bens industriais é definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações.
Exportação
As exportações brasileiras de máquinas e equipamentos recuaram 4,5% entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, segundo dados da Abimaq. Na comparação com janeiro do ano passado, porém, os embarques de máquinas e equipamentos para o exterior cresceram 7,3%.
As importações, por sua vez, expandiram tanto na margem (4,8%) quanto na comparação interanual em janeiro (7,3%), também segundo a Abimaq.
Nuci
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria de máquinas e equipamentos brasileira caiu para 71,1% em janeiro. Em dezembro de 2023 o Nuci do setor foi de 74,4%.
Segundo a entidade, o setor operou, em média, em dois turnos nos últimos 12 meses e com 75,3% de sua capacidade instalada. A carteira média de pedidos no mês se estabilizou em 9,2 semanas em janeiro.
Entre os setores que estão com carteira baixa, a Abimaq cita os que produzem máquinas destinadas à indústria, à agricultura e para a construção civil.
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