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Faturamento do varejo cresce 4% em janeiro, mesmo com lojas mais vazias, aponta IPV

O faturamento nacional do varejo físico cresceu 4% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2024. Mesmo com as lojas mais vazias, o ganho foi impulsionado principalmente pelo aumento no tíquete médio geral, que subiu 6,7% na mesma base de co

Júlia Pestana (via Agência Estado)

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Escrito por Júlia Pestana (via Agência Estado)
Publicado em 17.02.2025, 16:46:00 Editado em 17.02.2025, 16:53:37
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O faturamento nacional do varejo físico cresceu 4% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2024. Mesmo com as lojas mais vazias, o ganho foi impulsionado principalmente pelo aumento no tíquete médio geral, que subiu 6,7% na mesma base de comparação. Os dados fazem parte da pesquisa Índice de Performance do Varejo (IPV), da HiPartners.

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As lojas situadas em shoppings registraram alta de 5% no faturamento, com um tíquete médio 7,8% maior do que janeiro de 2024. Enquanto isso, as lojas de rua faturaram 3% mais, com um aumento anual de 6,4% do tíquete médio.

Por outro lado, o fluxo de visitação em shopping centers recuou 9% em relação ao primeiro mês do ano passado. Já nas lojas físicas, o movimento decresceu 3%, enquanto, especificamente as lojas de rua, tiveram um acréscimo de 3% no período.

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Desaceleração à frente

O sócio da HiPartners, Eduardo Terra, pondera que a desaceleração do varejo em dezembro já sinalizou um 2025 mais desafiador, onde a sustentação do consumo dependerá da renda disponível, da manutenção do nível de emprego e do controle da inflação.

Segundo o executivo, o crescimento ao longo de 2024 foi impulsionado pelo nível recorde de desemprego, um aumento da renda e de outros elementos como o pagamento de precatórios. No entanto, a perda de fôlego no fim do ano indica que a demanda pode se tornar mais seletiva e difícil. "Para os próximos meses, o varejo deve enfrentar um cenário de maior racionalização de compras, com o consumidor priorizando itens essenciais e avaliando melhor suas decisões de crédito", afirmou.

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Segmentos de bens duráveis, que tiveram bom desempenho no final do ano, podem sentir um ajuste devido às altas taxas de juros, enquanto categorias mais sensíveis à renda devem seguir pressionadas.

"O desafio para o setor será equilibrar preços e margens em um ambiente econômico menos previsível", disse Terra.

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