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Faturamento do setor de serviços cresce 17,5% em 2021, diz FecomercioSP

O setor de serviços faturou R$ 86 bilhões na capital paulista em 2021, mostrando um crescimento de 17,5% em relação ao faturamento do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.03.2022, 12:30:00 Editado em 15.03.2022, 12:36:58
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O setor de serviços faturou R$ 86 bilhões na capital paulista em 2021, mostrando um crescimento de 17,5% em relação ao faturamento do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

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Só em dezembro do ano passado as atividades do setor faturaram R$ 60,3 bilhões. Esse é o valor mais alto da série para o mês. Na comparação com o mesmo período de 2020, o indicador avançou 9,2%, representando um montante superior de R$ 5 bilhões.

Para os técnicos da FecomercioSP, a expansão do setor em 2021 ocorreu em razão da recuperação do crescimento que não aconteceu em 2020.

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"Apesar de alguns setores terem registrado recorde de faturamento, outros ainda não conseguiram voltar ao patamar pré-pandemia. As atividades mais impactadas são as que dependem da maior circulação de pessoas, como o turismo, o lazer e alguns segmentos da indústria, afetados pelo desabastecimento das cadeias produtivas", explicam os especialistas da FecomercioSP.

Além disso, dizem eles, como a população ainda não voltou a consumir os serviços presenciais em níveis pré-crise, é possível que o consumo desses setores ao longo deste ano siga sendo afetado negativamente. Neste contexto, há também os impactos da variante Ômicron e do surto de influenza sobre a demanda de bens e serviços, reduzindo, mais uma vez, as atividades.

Turismo se destaca

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Dos 13 segmentos que compõem o indicador, apenas dois registraram queda no faturamento real, no comparativo interanual: agenciamento, corretagem e intermediação, com recuo de 1,2% e serviços bancários, financeiros e securitários, com queda de 8,9%.

Os serviços de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados, por sua vez, se destacaram, com aumento de 78,7%, faturando R$ 370 milhões a mais do que o observado em dezembro de 2020.

Já no acumulado em 12 meses o avanço foi de 7,7%. No ano, também houve alta de 7,7%, representando, em números absolutos, um crescimento de R$ 353 milhões em relação ao faturamento de dois anos atrás.

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As demais atividades que apresentaram variação positiva foram: educação, 11,2%; jurídicos, econômicos, técnico-administrativos, 16,5%; mercadologia e comunicação, 24,4%; representação 45,8%; Simples Nacional, 11,7% e outros serviços, com alta de 23,6%.

Na avaliação da FecomercioSP, o cenário ainda é de incertezas, não apenas pelo quadro pandêmico, mas também por causa da alta dos juros, da inflação elevada e das instabilidades políticas doméstica e mundial.

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