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Falta de peças ainda é gargalo para indústria de máquinas agrícolas

As principais montadoras brasileiras ainda não superaram a escassez de peças e componentes que se iniciou na pandemia. Nos bastidores da Agrishow, feira internacional de tecnologia agrícola realizada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, alguns execut

Gabriela Brumatti, enviada especial (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriela Brumatti, enviada especial (via Agência Estado)
Publicado em 06.05.2023, 08:25:00 Editado em 06.05.2023, 08:32:38
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As principais montadoras brasileiras ainda não superaram a escassez de peças e componentes que se iniciou na pandemia. Nos bastidores da Agrishow, feira internacional de tecnologia agrícola realizada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, alguns executivos relatam retorno de 80% do fornecimento, mas problemas pontuais que ainda impedem que as máquinas possam ser entregues.

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Ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a diretora de Assuntos Governamentais da AGCO e vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Ana Helena Andrade, afirmou que a expectativa do setor é de que esses gargalos na cadeia sejam solucionados ainda em 2023.

As representantes das indústrias de máquinas agrícolas John Deere, Case IH e Fendt relataram, no evento, ainda enfrentam efeitos da pandemia, em diferentes níveis. A Fendt afirmou que atende "perto da normalidade". "Praticamente todos os fornecedores de peças nos atendem e a fábrica já tem conseguido trabalhar sem muita dificuldade", afirmou o diretor da Fendt América do Sul, José Henrique Galli.

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A John Deere considera que os problemas "ainda não foram 100% superados". "Chegamos a trazer quatro a cinco voos charter com peças e componentes na pandemia. Não estamos nesses patamares mais, mas ainda não é possível dizer que está 100%", afirmou o diretor de vendas da John Deere, Marcelo Lopes.

Já a Case IH ressalta que o número de fornecedores críticos diminuiu, mas a operação está 80% normalizada. "O que ainda não normalizou ainda foi logística", disse o vice-presidente da empresa na América Latina, Christian Gonzalez.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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