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Falta de ovos nas gôndolas aumenta 1,9 p.p. de janeiro para fevereiro, aponta Neogrid

A indisponibilidade dos ovos nas gôndolas dos supermercados de todo o Brasil ampliou 1,9 ponto porcentual (p.p.), crescendo de 19,7% em janeiro para 21,6% em fevereiro. Com isso, o preço dos os ovos brancos tiveram o maior reajuste (alta de 18%), subindo

Júlia Pestana (via Agência Estado)

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Escrito por Júlia Pestana (via Agência Estado)
Publicado em 24.03.2025, 15:05:00 Editado em 24.03.2025, 15:12:51
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A indisponibilidade dos ovos nas gôndolas dos supermercados de todo o Brasil ampliou 1,9 ponto porcentual (p.p.), crescendo de 19,7% em janeiro para 21,6% em fevereiro. Com isso, o preço dos os ovos brancos tiveram o maior reajuste (alta de 18%), subindo de R$ 11,26 para R$ 13,30 neste mesmo período.

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Os dados pertencem ao índice de Ruptura da Neogrid e, segundo o diretor de Relações Corporativas da empresa, Robson Munhoz, esse cenário ocorre em um momento de alta demanda internacional por ovos brasileiros, impulsionada principalmente pela crise de escassez nos Estados Unidos devido aos surtos de gripe aviária.

Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país importou, apenas do Brasil, 503 toneladas do produto em fevereiro, o que representa um crescimento de 93,4% sobre o mesmo período do ano anterior.

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"A nova autorização norte-americana para a entrada de ovos brasileiros destinados ao consumo humano após processamento pode ter contribuído para esse incremento, tornando os EUA o segundo maior destino das exportações do Brasil desse item no mês", afirmou Munhoz.

O preço dos ovos tipo vermelho e codorna em conserva também encareceram, passando de R$ 11,46 para R$ 13,35 e de R$ 8,63 para R$ 9,35, respectivamente. Por outro lado, as categorias caipira e codorna comum recuaram de R$ 15,15 para R$ 14,95 e de R$ 17,16 para R$ 15,98, nesta ordem.

Leite e café

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Já a indisponibilidade do leite subiu 1,9 p.p. em fevereiro, chegando a 12%. Quanto aos preços, todos os tipos monitorados retraíram, com destaque para o longa vida semidesnatado, que recuou 4,4%, caindo de R$ 5,82 para R$ 5,56.

Já o longa vida integral, sem lactose e desnatado saíram de R$ 5,95 para R$ 5,79, de R$ 6,93 para R$ 6,79 e de R$ 5,67 para R$ 5,62, respectivamente.

No caso do café, a ruptura de algumas marcas e tipos de café manteve-se praticamente a mesma, atingindo 11% em fevereiro, o que representa um leve recuo de 0,1 p.p. sobre o mês anterior.

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No que se refere aos preços, o café em pó segue subindo: na lista do mês passado, a elevação foi de 7%, passando de R$ 23,48 para R$ 25,34. A versão em grãos, por sua vez, aumentou de R$ 44,46 para R$ 49,53.

Para o diretor da Neogrid, há certa dificuldade dos varejistas na reposição desses itens tradicionais na refeição matinal dos brasileiros. "Por outro lado, mesmo diante do atual cenário de alta dos preços, as vendas médias gerais no varejo alimentar cresceram em fevereiro, impulsionadas pelo calendário sem feriados e pela forte demanda pré-Carnaval.

Em relação às vendas gerais, os ovos registraram crescimento de 2,3% em fevereiro ante janeiro, enquanto o leite subiu cerca de 10%.

Segundo Munhoz, o estoque foi reforçado, refletindo no recuo de rupturas, enquanto as redes registraram alta de dois dígitos na comparação com janeiro, que é um mês tradicionalmente impactado por gastos sazonais como material escolar e impostos.

A ruptura, usada pela Neogrid, é um indicador que mostra a porcentagem de produtos em falta em relação ao total de itens de uma loja considerando o catálogo total de produtos. Calculado com base no mix de cada loja, o índice não considera o histórico de vendas e independe da demanda.

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