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Faiad: Campos Neto disse em reunião com sindicatos que BC não terá reajuste

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avisou aos sindicatos que representam os servidores do órgão que a categoria não terá reajuste, disse o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, ao Broadca

Thaís Barcellos (via Agência Estado)

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Escrito por Thaís Barcellos (via Agência Estado)
Publicado em 06.06.2022, 16:25:00 Editado em 06.06.2022, 16:32:10
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avisou aos sindicatos que representam os servidores do órgão que a categoria não terá reajuste, disse o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Faiad ainda acrescentou que entendeu que o "reajuste zero" seria para todos os servidores federais.

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O aviso foi feito na reunião que Campos Neto teve com os sindicatos no início da noite de sexta-feira, 3. No mesmo encontro, que ocorreu de forma virtual, o presidente do BC afirmou que a autarquia iria enviar ao Ministério da Economia uma proposta de minuta com a pauta não-salarial da categoria, como a exigência de ensino superior no concurso público para todos os cargos do órgão e a definição da carreira como típica de Estado.

Outras fontes próximas ao assunto afirmaram que o governo teria avisado que foi batido o martelo de que não haverá aumento para os servidores este ano. Mas poderia ainda reajustar o vale-alimentação.

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O uso da reserva de R$ 1,7 bilhão que foi feita no Orçamento para os reajustes dos servidores federais para abater na necessidade de contingenciamento de despesas discricionárias para cumprir o teto de gastos reforça esse entendimento de que não terá aumento para o funcionalismo.

Não houve comunicação oficial aos sindicatos ainda, que esperam esse anúncio para ver como fica a mobilização daqui para frente. "Não vejo como manter greve por tanto tempo depois de julho sendo que há legislação que proíbe reajuste 6 meses antes do fim do ano. Por mais que pare o País, governo já vai estar amarrado", disse uma fonte.

No BC, Faiad disse que o indicativo é de continuidade da greve, que começou em 1º de abril, na assembleia que ocorre amanhã. O Sinal está planejando fazer protesto em frente ao BC na hora da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), no dia 15 de junho, como no último encontro.

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"Só que com mais força desta vez. O Focus foi apenas parcial porque os grevistas não deixaram sair completo. Também vamos intensificar os efeitos sobre a divulgação da ptax e as reuniões com o sistema financeiro."

A necessidade total de bloqueio para cumprir o teto de gastos é de R$ 8,702 bilhões, mas o governo informou que abateu desse valor a reserva de R$ 1,737 bilhão feita na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o reajuste de servidores, chegando ao bloqueio efetivo de R$ 6,965 bilhões.

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