O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou nesta sexta-feira, 29, que os modelos de expectativas de inflação da autoridade monetária ainda não mostram que o Brasil retornará à meta até 2025. Ele participa por videoconferência do HSBC Global Emerging Markets Forum, organizado pelo banco HSBC. Guillen observou que o Brasil está posicionado no meio de uma lista de países no que diz respeito ao desvio da meta de inflação em 2023, cenário que se repete nos outros anos. A lista apresentada por Guillen traz países como Ucrânia, Colômbia, Rússia, Índia, México e Chile.
O diretor do BC observou que na maioria das regiões, os núcleos de inflação estão acima da meta e esse movimento implica riscos. "É importante ter comprometimento para trazer a inflação para dentro da meta neste processo", destacou. Guillen comentou que os índices de commodities estão subindo, principalmente por conta dos preços de energia. Ele ainda observou a elevação de preços das commodities agrícolas. O diretor também apresentou dados que apontam que o problema de cadeias globais está normalizado, e esse movimento colabora com os preços de atacado.
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