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Expansão do crédito ajuda varejo a ter segundo mês consecutivo de crescimento, destaca IBGE

O comércio varejista mostrou crescimento mais forte no primeiro bimestre de 2024, impulsionado pela expansão do crédito, pelo aumento da massa de salários em circulação na economia e pela redução de preços em itens como vestuário e eletrodomésticos, apont

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 11.04.2024, 14:38:00 Editado em 11.04.2024, 14:43:47
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O comércio varejista mostrou crescimento mais forte no primeiro bimestre de 2024, impulsionado pela expansão do crédito, pelo aumento da massa de salários em circulação na economia e pela redução de preços em itens como vestuário e eletrodomésticos, apontou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O volume vendido pelo varejo cresceu 1,0% em fevereiro ante janeiro, após já ter avançado 2,8% no mês anterior. As vendas estão 3,8% acima do patamar de dezembro de 2023.

"O varejo teve um crescimento mais expressivo neste primeiro bimestre de 2024", confirmou Santos.

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Na passagem de janeiro para fevereiro, houve aumento nas vendas em seis das oito atividades pesquisadas: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (3,2%), Móveis e eletrodomésticos (1,2%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (0,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,3%).

"Farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico foram as duas atividades que puxaram o varejo em fevereiro", apontou Santos.

Na direção oposta, o volume vendido recuou em Combustíveis e lubrificantes (-2,7%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%).

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O pesquisador frisou que a ligeira queda de 0,2% nas vendas dos supermercados em fevereiro ante janeiro pode ser considerada estatisticamente como estabilidade. "O que refreia supermercados em fevereiro é inflação", justificou Santos, lembrando que os preços dos alimentos para consumo no domicílio aumentaram acima da inflação geral no mês. "Tem um pouco desse efeito de inflação, mas também tem base de comparação mais alta. Também tem como fator um pouco da mudança de comportamento do consumidor", acrescentou.

Para ele, o consumidor migrou de itens básicos para produtos de outras categorias varejistas.

"O consumo tem mudado nos últimos meses. Ao longo de 2023, ele estava muito focado em produtos básicos. A gente teve crescimento consistente de supermercados e farmacêuticos. Agora o crescimento é em outros setores", apontou.

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Quanto ao varejo ampliado - que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício -, as vendas cresceram 1,2% em fevereiro ante janeiro. O volume vendido por veículos avançou 3,9%, e em material de construção recuou 0,2%.

Com a reformulação periódica da Pesquisa Mensal de Comércio, o desempenho do varejo ampliado passou a incluir os dados do atacado alimentício, mas ainda sem informações individuais para essa atividade na série que desconta influências sazonais. O IBGE explica que é necessário ter uma série histórica mais longa para construir uma base de dados consistente que permita divulgações ajustadas sazonalmente.

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