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Europa: bolsas fecham sem sinal único após BCE elevar juros e com crise na Itália

As bolsas europeias acertaram seus ponteiros nesta quinta-feira, 21, sem sinal único e com algumas delas praticamente estáveis, após a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de subir em 50 pontos-base a taxa básica de juros na zona do euro, na primeira el

Carlos Dias, especial para o Estadão (via Agência Estado)

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Escrito por Carlos Dias, especial para o Estadão (via Agência Estado)
Publicado em 21.07.2022, 13:45:00 Editado em 21.07.2022, 13:49:37
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As bolsas europeias acertaram seus ponteiros nesta quinta-feira, 21, sem sinal único e com algumas delas praticamente estáveis, após a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de subir em 50 pontos-base a taxa básica de juros na zona do euro, na primeira elevação em 11 anos. A Bolsa de Milão esteve entre as baixas, com a crise política na Itália em foco.

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No fechamento dos pregões europeus, o índice pan-europeu Stoxx 600, das principais ações negociadas na Europa, subiu 0,44% no dia, a 424,39 pontos.

Destaque para a coletiva de imprensa da presidente do BCE, Christine Lagarde, que reforçou que a autoridade monetária não prevê uma recessão na zona do euro neste ano ou no próximo em seu cenário-base, apesar da persistência da guerra na Ucrânia e do aperto nas condições para conter a inflação.

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Lagarde afirmou, no entanto, que a economia da zona do euro está em desaceleração, diante da contínua pressão exercida pela guerra russa na Ucrânia. "A guerra também pode pressionar a confiança e agravar gargalos de oferta, ao mesmo tempo em que os custos de energia e alimentos podem ficar persistentemente mais altos do que o esperado", disse.

Em Londres, o FTSE 100 terminou com alta de 0,09% aos 7.270,51 pontos em repercussão à decisão do BCE e também com a notícia de que o Reino Unido reforça medidas para proteger o setor financeiro.

Na Itália, a novela política se arrasta. O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, apresentou nesta quinta-feira seu pedido de renúncia ao presidente do país, Sergio Mattarella, após a implosão de seu governo de coalizão. Mais tarde, Mattarella determinou a dissolução do Parlamento. Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB terminou em baixa de -0,71% aos 21.196,59 pontos. A Oxford Economics afirma que a renúncia do primeiro-ministro Draghi "deixará um vácuo político na Itália".

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Na Alemanha, o DAX terminou em queda de 0,27% aos 13.246,64 pontos e em Paris o CAC 40 subiu 0,27% aos 6.201,11 pontos. Além da preocupação inflacionária e o consequente aumento de juros, o BCE anunciou também um programa para conter a divergência nos custos de empréstimos na zona do euro.

O índice Ibex, da Bolsa de Madri caiu 0,20% aos 8.012,70 pontos, e em Portugal o PSI 20 caiu -0,94% em Lisboa, aos 5.884,58 pontos.

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