Porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller afirmou nesta quinta-feira, 12, que o país vai impor sanções a duas entidades que possuem navios que utilizaram prestadores de serviços da Price Cap Coalition - coligação internacional que concordou em proibir a importação de petróleo bruto e produtos petrolíferos de origem da Federação Russa - enquanto transportavam petróleo bruto russo negociado acima do preço máximo. Os Estados Unidos também vão identificar esses navios como propriedade bloqueada.
"Esta ação demonstra nossa vigilância no monitoramento do cumprimento da política de limite de preço. Essa política promove a estabilidade do mercado global, ao mesmo tempo que limita as receitas petrolíferas do governo russo, à medida que a Rússia segue com sua guerra injusta contra a Ucrânia, a qual eleva os preços globais da energia. Continuaremos a tomar medidas para manter o limite de preço e apoiar a conformidade", afirmou Miller, em comunicado.
Além disso, a coligação emitiu um alerta à Indústria Petrolífera Marítima e de Setores Relacionados, dirigido tanto a governos como a atores do setor privado, informou o porta-voz americano. "O aviso fornece recomendações acionáveis e reflete o nosso compromisso de promover práticas responsáveis na indústria e melhorar o cumprimento dos limites máximos de preços do petróleo bruto e dos produtos petrolíferos de origem da Federação Russa, estabelecidos pelo G7, pela União Europeia e pela Austrália", descreveu.
Miller diz que, desde que a coligação implementou a política de limite de preços, os objetivos têm sido claros: "Reduzir as receitas russas utilizadas na sua guerra contra a Ucrânia e, ao mesmo tempo, promover a estabilidade do mercado energético global", afirma. "Quase dez meses após a implementação do limite de preço, estamos confiantes de que este duplo objetivo está sendo alcançado", acrescenta.
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