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'Eu não acredito em dominância fiscal neste momento', afirma Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 17, não acreditar que o Brasil vive um cenário de dominância fiscal e disse que a política monetária será capaz de gerar efeitos no controle inflacionário. O ministro reconheceu, por outro

Giordanna Neves, Fernanda Trisotto e Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Giordanna Neves, Fernanda Trisotto e Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 17.01.2025, 17:11:00 Editado em 17.01.2025, 17:17:59
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 17, não acreditar que o Brasil vive um cenário de dominância fiscal e disse que a política monetária será capaz de gerar efeitos no controle inflacionário. O ministro reconheceu, por outro lado, que o cenário externo mudou "radicalmente" e isso precisa ser levado em consideração.

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"Eu não acredito em dominância fiscal neste momento. Eu acredito que a política monetária vai fazer efeito sobre a inflação. Tem gente no mercado que diz que não fará. Na minha opinião, ela fará efeito. Então, nós vamos ver nos próximos capítulos dessa novela se a política monetária é autônoma do Banco Central. As pessoas debatem, será que vai ser autônoma? A maior prova de autonomia do que essa é impossível", disse em entrevista à CNN Brasil.

Ele reforçou que houve exagero na reação do mercado no final do ano passado e disse continuar acreditando que a política monetária terá um efeito muito maior do que as pessoas imaginam.

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Haddad reconheceu, por outro lado, que nem sempre o tempo da política processa a mudança do cenário externo com a velocidade devida e afirmou que, se necessário, novas medidas serão tomadas pela equipe econômica. "O quadro externo mudou. Nós não sabemos por quanto tempo. E nós temos que levar isso em consideração. Porque não era o que estava previsto no começo do ano passado. No começo do ano passado, ele era de um outro horizonte, para o mundo. E ele mudou radicalmente", disse.

"Nós vamos compreender isso. Nós vamos processar isso. Nem sempre o tempo da política processa isso com a velocidade devida. Mas se processar isso e compreender o novo tempo, nós vamos tomar as providências necessárias. Mas a política monetária tem seu peso", continuou.

Questionado se Lula deveria ser mais ativo neste debate, Haddad afirmou que o chefe do Executivo, por ter governado o País por 10 anos, estranha o fato de ter que provar responsabilidade fiscal. "E ele fala, nós vamos fazer o que for preciso para entregar o País melhor. Não sei se as pessoas que estão hoje operando no mercado conheceram o governo Lula, porque foi há 20 anos que o governo Lula 1 começou. Não sei se as pessoas têm lembrança", comentou.

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