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Enchente reduz em 30,5% comércio eletrônico no Rio Grande do Sul, mostra pesquisa

As vendas do comércio eletrônico no Rio Grande do Sul diminuíram em 30,5% desde 1º de maio, quando o Estado começou a sofrer os efeitos das fortes chuvas e enchentes que atingem a região, segundo levantamento da Neotrust Confi. Considerando apenas a regiã

Gustavo Nicoletta (via Agência Estado)

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Escrito por Gustavo Nicoletta (via Agência Estado)
Publicado em 11.05.2024, 15:12:00 Editado em 11.05.2024, 15:19:25
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As vendas do comércio eletrônico no Rio Grande do Sul diminuíram em 30,5% desde 1º de maio, quando o Estado começou a sofrer os efeitos das fortes chuvas e enchentes que atingem a região, segundo levantamento da Neotrust Confi. Considerando apenas a região metropolitana de Porto Alegre, a capital gaúcha, a queda é de 45,7%.

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Todas as categorias do comércio eletrônico foram prejudicadas pelas enchentes, com destaque para Moda, com queda de 64,6% no faturamento, seguida por Beleza e Perfumaria, com 63%, e Eletrônicos, com 59%. Em contrapartida, Pet Shop teve a menor queda, de 10,7%, e Saúde, de 14,6%.

Segundo Léo Bicalho, especialista da Neotrust, apesar da queda nas vendas agora, após as enchentes o comércio eletrônico pode aumentar, refletindo a necessidade de reposição de móveis e outros bens duráveis destruídos ou danificados pelas águas.

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"Categorias como Móveis, Eletrodomésticos, Eletrônicos e Eletroportáteis, com cerca de 30% de representatividade nas vendas online, tendem a sofrer alta procura nos próximos meses, o que causará reflexos nos preço e impactando, possivelmente, os preços em todo o País", disse Bicalho em um comunicado.

De janeiro a abril, o Rio Grande do Sul representou 4,9% de participação no faturamento do comércio eletrônico brasileiro, e registrou queda de 3,8% no faturamento destas vendas em relação ao mesmo período de 2023 - mais intensa que a do restante do Brasil, de 0,1%.

Com o impacto das chuvas, o Estado passou a responder por 2,9% das vendas do comércio eletrônico no Brasil. Além disso, a queda de faturamento impactou a variação das vendas em escala nacional: o crescimento de 9,2% no período seria de 11,8% num cenário hipotético em que o Estado fosse desconsiderado do cálculo.

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