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Em último dia sem silêncio de Copom, Campos Neto fala de tecnologia e não comenta IPCA no teto

No último dia sem restrições para comunicações por causa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apenas tratou de temas ligados à tecnologia. Havia uma grande expectativa p

Célia Froufe, Cícero Cotrim e Gabriel Vasconcelos (via Agência Estado)

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Escrito por Célia Froufe, Cícero Cotrim e Gabriel Vasconcelos (via Agência Estado)
Publicado em 11.06.2024, 13:43:00 Editado em 11.06.2024, 13:47:53
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No último dia sem restrições para comunicações por causa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apenas tratou de temas ligados à tecnologia. Havia uma grande expectativa pela fala do comandante do BC sobre assuntos macroeconômicos, principalmente depois que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio (0,46%) veio exatamente no teto das estimativas do mercado financeiro colhidas pelo Projeções Broadcast (de 0,32% a 0,46%).

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Com a reunião na próxima semana, os dirigentes da autarquia ficam impedidos de se pronunciarem sobre assuntos relacionados à política monetária a partir da quarta-feira anterior até a divulgação da ata do encontro, na terça-feira seguinte. Durante o evento, que era exatamente voltado para a tecnologia, Campos Neto falou sobre Pix, Open Finance e Drex, entre outros assuntos da área, tanto durante sua palestra quanto um debate com os governadores sobre o tema.

O resultado do IPCA de maio, divulgado mais cedo pelo IBGE, ampliou a convicção de parte do mercado de que a próxima decisão do Copom sobre juros será de estabilidade da taxa, atualmente em 10,50% ao ano. No encontro passado, houve um racha sobre o rumo da Selic, com a maioria dos membros do colegiado votando por uma redução de 0,25 ponto porcentual, um ritmo menor do que vinha sendo usado pelo BC desde agosto do ano passado, de 0,50 ponto porcentual.

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A votação pela continuidade dos cortes em meio ponto foi exclusiva dos integrantes mais novos da cúpula da autoridade monetária, todos indicados pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A divisão causou muitos ruídos no mercado, que ficou temeroso com o compromisso do BC em perseguir a meta de inflação (de 3%) com a saída de Campos Neto da instituição, prevista para o fim deste ano.

Apesar disso, representantes das duas alas fizeram questão de enfatizar desde então que a diferença na magnitude da diminuição se deu apenas por causa da sinalização dada pelo forward guidance na reunião anterior, mas que o BC estava firme em seu objetivo de trabalhar para entregar a inflação na meta.

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