Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Em pregão morno, dólar sobe 0,22% com ajustes e fecha a R$ 5,0823

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O dólar à vista encerrou a sessão desta terça-feira, 4, cotado a R$ 5,0823, em alta de 0,22%, em dia negativo para a maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities. Operadores atribuem o escorregão do real a um ajuste natural, com realização de lucros e retomada parcial de posições defensivas, dado que a moeda americana caiu em seis dos últimos sete pregões, período em que acumulou desvalorização de 4,14%.

Com o adiamento do envio do texto do novo arcabouço fiscal ao Congresso para próxima semana e a expectativa pela bateria de indicadores relevantes nos Estados Unidos nos próximos dias, cujo ápice será o relatório de emprego (payroll) de março na sexta-feira, 7, investidores não se animaram a assumir apostas mais contundentes. Tirando uma queda na primeira hora do pregão, quando registrou mínima a R$ 5,0522 (-0,37%), o dólar operou em alta moderada ao longo do restante do dia, com máxima a R$ 5,0998 (+0,57%) no início da tarde.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

"O clima é de compasso de espera. A agenda interna esta esvaziada, uma vez que o texto do arcabouço só deve ser enviado ao Congresso na semana que vem", afirma a economista-chefe da B. Side Investimentos, Helena Veronese, para quem os impactos da apresentação dos principais parâmetros da nova regra fiscal já estão refletidos nos preços dos ativos. "A expectativa é pelo payroll de sexta-feira e pelo CPI (índice de preços ao consumidor) no EUA na semana que vem, que serão decisivos para balizar a próxima decisão do Federal Reserve". Como os mercados locais estarão fechados na sexta-feira, em razão do feriado da Sexta-feira Santa, os impactos do payroll nos ativos domésticos ocorrerão apenas na segunda-feira, 10.

Termômetro do comportamento do dólar frente a uma cesta de divisas fortes, o índice DXY recuou hoje, operando ao redor do 101,593 pontos. Segundo o relatório Jolts do Departamento de Trabalho dos EUA, a abertura de vagas no país caiu de 10,563 milhões em janeiro (dado revisado hoje, de 10,8 milhões antes informado) a 9,931 milhões no mês de fevereiro. As taxas dos Treasuries recuaram, com a T-note de 2 anos voltando a ficar abaixo da linha de 4%. Já as cotações do petróleo, que subiram mais de 6% ontem com anúncio de corte de produção pela Opep+, ficaram perto do zero a zero hoje.

Veronese vê perspectiva de dólar fraco no curto prazo aqui e lá fora. Após a crise dos bancos regionais americanos e do aperto das condições de crédito, afastou-se o cenário de taxa de juros terminal nos EUA entre 5,5% e 6%. "O Fed deve optar por uma pausa ou uma alta final de 25 pontos-base. Com a China se recuperando e a nossa taxa de juros ainda alta, mesmo que haja ambiente para corte no segundo semestre, a perspectiva é de dólar fraco", afirma a economista, que compartilha visão de uma ala considerável de economistas que vê a regra fiscal baseada em aumento das receitas e com metas de superávit primário otimistas. "Mas, em todo caso, temos uma regra fiscal, um plano, o que trouxe algum alívio ao mercado".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou à tarde que o arcabouço fiscal é a "bala de bronze" do governo para garantir a estabilidade da dívida pública e criar um ambiente para redução da taxa básica de juros. Mas a "verdadeira bala de prata" para a retomada do crescimento econômico é a reforma tributária. Segundo a ministra, é possível reduzir o déficit público pela metade neste ano.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline