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Em Natal, Bolsonaro ignora reajuste de combustíveis e faz discurso eleitoreiro

Após pressionar a Petrobras para não anunciar um novo reajuste nos combustíveis na noite da quinta-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ignorou, durante discurso realizado em Natal (RN), a decisão da estatal, que divulgou nesta sexta-fei

Amanda Pupo e Eduardo Gayer (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo e Eduardo Gayer (via Agência Estado)
Publicado em 17.06.2022, 13:37:00 Editado em 17.06.2022, 13:43:50
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Após pressionar a Petrobras para não anunciar um novo reajuste nos combustíveis na noite da quinta-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ignorou, durante discurso realizado em Natal (RN), a decisão da estatal, que divulgou nesta sexta-feira, 17, que aumentará os preços do diesel e da gasolina. No palanque, Bolsonaro optou por uma fala em tom eleitoral, elencando ações do governo federal durante seu mandato, como o Auxílio Brasil e a instituição do Pix.

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Na única menção à pauta dos combustíveis, o presidente afirmou que o "mundo" todo passa por "momentos difíceis", não apenas o Brasil, em relação ao aumento do preço dos alimentos e dos combustíveis.

Para Bolsonaro, no entanto, o desafio no País se "faz presente numa escala um pouco menor". "Porque fomos contra as políticas de lockdown e de fechar tudo pelo Brasil. Fomos contra a máxima do fique em casa e a economia a gente vê depois", afirmou.

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De olho nas eleições, Bolsonaro usou o discurso para destacar conquistas ocorridas em seu governo, como o Pix e o Auxílio Brasil.

De acordo com o presidente, o que ele mais escuta nas ruas é "não desista" e "Deus te abençoe". "Estamos sem corrupção em nosso governo há três anos e meio", voltou a dizer, ignorando os indícios de esquemas de corrupção revelados pela imprensa e pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

Ao falar do Pix, afirmou ainda que alguns banqueiros não estão satisfeitos com o governo em razão das taxas que deixaram de ser pagas pela população a partir da nova tecnologia.

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Bolsonaro disse também que os números da economia brasileira cada vez mais "saltam aos olhos do mundo todo". "Acabamos de voltar para os dez países de maior economia do mundo, fomos negociar na Rússia fertilizantes para agro", afirmou, citando também a recente viagem aos Estados Unidos. "Ali que sem o Brasil o mundo passa fome", disse o presidente.

Outro tema citado por Bolsonaro foi o da energia, voltando a falar do potencial de produção na costa do Nordeste. "Temos energia equivalente a 50 vezes a usina de Itaipu binacional", afirmou. "A taxa de desemprego está se aproximando a 10%, cai mês a mês porque facilitamos a vida dos patrões para que eles possam, com menos burocracia, dar emprego a quem por ventura necessite", disse Bolsonaro. "Temos a certeza que brevemente o momento difícil que atravessamos será superado, e o Brasil ingressará no rol dos grandes países do mundo com prosperidade, paz e harmonia", finalizou.

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