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Eletrobras aprova mais um assento no conselho em meio à pressão do governo por maior presença

Em cerca de 15 minutos, a Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras aprovou, nesta quarta-feira, 26, o aumento do número de assentos no conselho de administração da empresa de nove para dez, em meio a discussões com o governo sobre maior represe

Denise Luna (via Agência Estado)

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Escrito por Denise Luna (via Agência Estado)
Publicado em 26.02.2025, 21:03:00 Editado em 26.02.2025, 21:11:59
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Em cerca de 15 minutos, a Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras aprovou, nesta quarta-feira, 26, o aumento do número de assentos no conselho de administração da empresa de nove para dez, em meio a discussões com o governo sobre maior representatividade da União no capital da empresa privatizada em junho de 2022.

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A AGE foi conduzida pelo advogado e membro do conselho Daniel Alves Ferreira, em substituição ao presidente do colegiado, Vicente Falconi Campos.

Foi aprovada também a inclusão no Estatuto Social da atuação da companhia no mercado varejista de energia elétrica, que tem por objetivo "trazer maior clareza às atividades da Eletrobras".

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Outra medida confirmada pelos acionistas foi o ajuste na renumeração dos termos definidos e de referências cruzadas aplicáveis. Segundo Ferreira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já havia dado anuência às reformas do Estatuto no dia 10 de fevereiro.

As decisões ocorrem após movimentos do governo em busca de aumentar o poder de voto na empresa, ou seja, o número de representantes no conselho da empresa. Em 2023, a Advocacia-Geral da União (AGU) havia ingressado com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que, embora o governo tenha 43% do capital da Eletrobras, há sub-representação no conselho e prejuízo ao Estado.

Há nove dias, em 17 de fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros no Palácio do Planalto para tratar do tema. Da reunião, participaram os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Esther Dweck (Gestão), além de Dario Durigan (substituto da Fazenda) e do advogado-geral da União, Jorge Messias.

Em dezembro, o ministro do STF Kássio Nunes Marques atendeu a pedido formulado pela AGU e pela Eletrobras e prorrogou em 60 dias o prazo para as partes finalizarem as negociações sobre a participação da União na companhia.

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