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Economista do BCE diz não ver sinais de recessão na zona do euro em razão do aperto monetário

O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, afirmou nesta sexta-feira, 22, que não vê sinais de possível recessão na economia da zona do euro como consequência do aperto monetário. Em entrevista ao Yahoo! Finance Live, Lane comentou qu

Laís Adriana (via Agência Estado)

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Escrito por Laís Adriana (via Agência Estado)
Publicado em 22.09.2023, 12:22:00 Editado em 22.09.2023, 12:26:42
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O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, afirmou nesta sexta-feira, 22, que não vê sinais de possível recessão na economia da zona do euro como consequência do aperto monetário. Em entrevista ao

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Yahoo! Finance Live

, Lane comentou que o nível elevado das taxas básicas visa apenas eliminar a inflação e não necessariamente deteriorar o crescimento do bloco. Para ele, a economia europeia demonstra diversos sinais de resiliência e de capacidade de suportar o retorno da inflação à meta de 2%. Lane projeta que o crescimento do bloco será praticamente nulo neste ano, antes de voltar a acelerar em 2024, com o retorno de investimentos. "Existem muitas razões para economia desacelerar neste ano, em especial as consequências da pandemia e da guerra na Ucrânia", comentou o dirigente. "Mas vale notar que, apesar disso, o ambiente econômico não está frágil, não vemos as mesmas vulnerabilidades da crise financeira de 2008." Lane projeta que os juros básicos em 4% devem permitir a redução da inflação a 3% neste ano e a 2% em 2025, permanecendo em níveis restritivos até que os preços baixem de forma sustentada. "Temos muitas evidências de que a política monetária está funcionando na zona do euro, mas ainda há muita certeza em nível global sobre trajetória dos preços", observou ele. O dirigente ainda reforçou que o BCE segue dependente de dados, alertando que informações essenciais sobre emprego e evolução de salários no bloco não estarão disponíveis até 2024. Segundo ele, estes dados e possíveis choques nos preços de alimentos são preocupações do banco central - e devem ser monitorados de perto em futuras decisões para definir se a inflação está convergindo para a meta de 2%.

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