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Economias emergentes serão menos favorecidas pela IA do que países ricos, diz Capital Economics

A consultoria inglesa Capital Economics aponta que a inteligência artificial deve favorecer países emergentes, mas em proporção menor na comparação com países ricos. O motivo para a perspectiva de disparidade ocorre em função de um cenário de fuga de tale

Jorge Barbosa (via Agência Estado)

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Escrito por Jorge Barbosa (via Agência Estado)
Publicado em 02.11.2023, 20:00:00 Editado em 02.11.2023, 20:07:53
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A consultoria inglesa Capital Economics aponta que a inteligência artificial deve favorecer países emergentes, mas em proporção menor na comparação com países ricos. O motivo para a perspectiva de disparidade ocorre em função de um cenário de fuga de talentos das nações menos desenvolvidas, além de diferenças na capacidade de investimento público por limitações fiscais e instabilidade no ambiente democrático.

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De acordo com a Capital Economics, países como a China, Coreia do Sul e Hong Kong estão entre as lideranças no uso da IA devido a capacidade de rápida adaptação às novas tecnologias. Já países como o Brasil, México e Polônia têm um nível de aproveitamento menor.

O estudo da consultoria apontou que a IA tem contribuído para uma maior terceirização de processos de negócios, como os exemplos de chatbots no atendimento ao cliente, além de outras aplicações na área jurídica ou em produção de ações de marketing automatizadas. Esses processos poderiam ter saltos de produtividade em países menos desenvolvidos, de acordo com a Capital Economics.

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O risco, segundo a consultoria, seria um deslocamento em massa de trabalhadores para o setor manufatureiro, que poderia não ter condições de absorver a grande demanda de emprego.

A Capital Economics prevê que, em função do impulso maior da IA nos países desenvolvidos, o crescimento da produtividade, um dos benefícios dessa nova tecnologia, em países em desenvolvimento será mais lento, o que vai trazer mudanças para a economia global.

A consultoria espera uma desaceleração no crescimento da renda média das economias mais fracas, movimento contrário ao registrado no período entre 2000 e 2010, quando houve um forte impulso favorável aos países em desenvolvimento.

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