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Economia não pode se contentar com crescimento de 1% ao ano, afima Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ser preciso "apertar os parafusos" para a economia crescer. "O Brasil tem tudo para crescer e crescer forte, nossa economia não pode se contentar com crescimento de 1% ao ano", disse, na plenária do Conselhã

Eduardo Gayer, Thaís Barcellos e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Gayer, Thaís Barcellos e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 04.05.2023, 15:24:00 Editado em 04.05.2023, 15:32:46
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ser preciso "apertar os parafusos" para a economia crescer. "O Brasil tem tudo para crescer e crescer forte, nossa economia não pode se contentar com crescimento de 1% ao ano", disse, na plenária do Conselhão, promovida no Palácio do Itamaraty.

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Haddad lamentou o potencial de crescimento desperdiçado e disse que o governo precisa de obstinação para que o país volte a crescer. "Uma função desse conselho é lembrar o governo e a sociedade do nosso potencial de crescimento. Por que o Brasil cresce tão pouco? Temos de ser obstinados para fazer País crescer com sustentabilidade fiscal, social e ambiental", disse.

Uma maneira de perseguir esse objetivo é com a atração de investimentos verdes, focados na transição climática. Como exemplo, ele citou a questão energética, que ganhou mais peso após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.

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"A questão energética está na ordem do dia do mundo inteiro e temos condições de trazer investimentos de longo prazo, dada a premência da crise climática. Podemos fazer isso ajudando o planeta a encontrar um caminho de sustentabilidade que abrange a todos", disse ele.

O ministro ainda destacou a importância de o Brasil retomar a harmonização entre os Poderes e a sociedade e o papel de liderança do país, principalmente, na América do Sul.

Sensibilidade do Judiciário e do Congresso

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Na batalha para recompor o orçamento público com um pente-fino nas desonerações fiscais, Haddad afirmou que precisa de sensibilidade do Judiciário e do Congresso para ter equilíbrio fiscal no País.

"Temos um passivo grande junto ao Congresso. ... Dependemos da sensibilidade do Judiciário para alcançar essa meta, que está à mão", disse. "Não é simples o equilíbrio das contas públicas em 2024, e nos propusemos a fazer", acrescentou o ministro, que reiterou a disposição em arrumar a casa no cenário fiscal.

E continuou: "Ainda estamos com equipe trabalhando o plano de desenvolvimento econômico no médio e longo prazo, que ainda não veio a público porque é difícil de formular projeto de médio e longo prazo, sobretudo à luz da desarrumação da casa feita ao longo dos últimos anos."

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Sistema tributário

O ministro da Fazenda voltou a defender a reforma tributária para garantir uma economia saudável no Brasil e reduzir os problemas de produtividade. O projeto, que será discutido após o arcabouço fiscal, foi chamado por Haddad de "tarefa enorme".

"Se não resolvermos a colcha de retalhos chamado sistema tributário que penaliza empresários mais eficientes e premia os menos eficientes, não teremos economia saudável para competir em mundo cada vez mais desafiador", afirmou Haddad no evento.

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