MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

E-commerce sobe 41% em 2020 e atinge R$ 87,4 milhões; alta é a maior em 13 anos

Em um ano de distanciamento social, restrição da circulação e muitas lojas fechadas, o comércio eletrônico fez a festa. Segundo o relatório Webshoppers 43, da Ebit/Nielsen e do Bexs Banco, o comércio eletrônico avançou 41% em 2020, atingindo faturamento d

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.03.2021, 10:28:00 Editado em 25.03.2021, 10:35:33
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Em um ano de distanciamento social, restrição da circulação e muitas lojas fechadas, o comércio eletrônico fez a festa. Segundo o relatório Webshoppers 43, da Ebit/Nielsen e do Bexs Banco, o comércio eletrônico avançou 41% em 2020, atingindo faturamento de R$ 87,4 milhões, a maior alta de 13 anos. A título de comparação, em 2018, o crescimento do comércio online havia sido 12% e, em 2019, 16%.

continua após publicidade

"O crescimento foi generalizado, por todas as categorias", afirmou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o head de e-commerce de Ebit/Nielsen, Marcelo Osanai.

Em número de pedidos, a alta foi de 30%, para 194 milhões. As compras pelo celular dispararam e o dispositivo passou a representar 55,1% do total, o equivalente a R$ 45,9 bilhões. "A navegação pelo celular é muito mais acessível à maioria da população", lembra Osanai.

continua após publicidade

Por categoria, um dos crescimentos mais expressivos foi o da categoria de Casa e Decoração, que avançou 71% em número de pedidos e passou a representar 15% do total. Em faturamento, a categoria representa 12%.

"Nesta categoria, estão incluídos móveis, decoração e produtos de limpeza, tudo o que é para consumo doméstico", diz Osanai. Neste caso, entraram itens como álcool 70º, fundamental para o combate ao coronavírus, e também desinfetantes.

Alimentos e Bebidas apresentou crescimento de 59% do número de pedidos, mas representa apenas 4% do total. A categoria Farmácia subiu 19% no mesmo indicador, mas significa 1% do total. "Com a maioria das lojas fechadas, as pessoas procuravam ir pessoalmente fazer suas compras nestas duas categorias", diz Osanai.

continua após publicidade

Para o executivo, a menor representatividade de ambas as categorias também está relacionada ao tíquete-médio mais baixo, que nem sempre compensa o valor do frete. O frete grátis, por sinal, incentivou consumidores e respondeu por 43% das compras.

O executivo destaca o salto dos estados do Nordeste na fatia total do varejo online: de saltou de 18,5% para 31,7% em 2020. "O Sudeste também cresceu e representa hoje 52% do faturamento, mas o movimento do Nordeste mostra a força do processo de interiorização do e-commerce", afirma.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "E-commerce sobe 41% em 2020 e atinge R$ 87,4 milhões; alta é a maior em 13 anos"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!