O dólar opera com viés de baixa, alinhado à perda predominante da moeda americana no exterior e de olho na produção industrial brasileira, cuja alta de 0,90% em março veio abaixo da mediana do mercado (+1,4%). O recuo dos retornos dos Treasuries contribui também. Os ajustes iniciais são estreitos por que os investidores estão na expectativa pelo driver do dia, o relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, de abril (9h30).
A expectativa é de que o payroll indique abertura de 225 mil postos de trabalho em abril, um decréscimo em relação às 303 mil vagas geradas em março. Ainda nos EUA, será divulgado o resultado do índice dos gerentes de compras (PMI) Composto da S&P Global.
A produção industrial brasileira subiu 0,90% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a março de 2023, a produção caiu 2,80%. No acumulado do ano, a indústria teve alta de 1,90%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 0,70%, ante avanço de 1,00% até fevereiro.
Mais cedo, o Banco Central informou que as concessões dos bancos no crédito livre subiram 10,6% em março ante fevereiro, para R$ 509,4 bilhões. No acumulado nos últimos 12 meses até março, o aumento foi de 5,4%. Estes dados não levam em conta ajustes sazonais.
Às 9h26, o dólar à vista caía 0,06%, a R$ 5,1099. O dólar para junho cedia 0,08%, a R$ 5,1225.
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