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Dólar tem viés de alta por exterior, mas limitada por fluxo comercial positivo

O dólar opera em alta moderada no mercado à vista na manhã desta quarta-feira, 19, após oscilar nos primeiros negócios. A moeda americana abriu com sinal positivo e testou máxima intradia aos R$ 4,8224 (+0,28%) no mercado à vista nos primeiros negócios.

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 19.07.2023, 09:54:00 Editado em 19.07.2023, 09:59:49
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O dólar opera em alta moderada no mercado à vista na manhã desta quarta-feira, 19, após oscilar nos primeiros negócios. A moeda americana abriu com sinal positivo e testou máxima intradia aos R$ 4,8224 (+0,28%) no mercado à vista nos primeiros negócios. Mas foi pressionada logo depois por ingressos de fluxo comercial e chegou a registrar viés de baixa de 0,05%, na mínima aos R$ 4,8064.

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Lá fora, a tendência do dólar é positiva. A moeda britânica cai abaixo de US$ 1,29 e, na mínima intradia registrou US$ 1,2897, menor valor em uma semana, após a desaceleração da inflação ao consumidor no Reino Unido em junho sugerir postura mais suave no aperto de juros pelo Banco da Inglaterra, em sua reunião no dia 3 de agosto.

No mercado de juros, o viés de alta das taxas futuras é limitado pela queda dos rendimentos de Treasuries, na esteira da fraqueza dos bônus do Tesouro britânico. A queda maior do que se previa da inflação no Reino Unido em junho torna mais provável que o Banco da Inglaterra (BoE) eleve juros em 25 pontos-base (pbs) em sua próxima reunião, em 3 de agosto, segundo o ING. Porém, o banco holandês não descarta a hipótese de um aumento mais agressivo, de 50 pbs, como o do mês passado, diante da força do avanço dos salários no Reino Unido.

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Na agenda do dia, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) cedeu 0,72% na segunda prévia de julho, após queda de 1,78% na mesma leitura de junho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na área corporativa, a XP informou que os ativos de clientes totalizavam R$ 1,0 trilhão em 30 de junho, representando alta de 21% na comparação anual e de 7% na trimestral. No período de abril a junho, a captação líquida total foi de R$ 22 bilhões, um crescimento de 36% na comparação trimestral e queda de 49% ante base anual. A captação líquida de varejo foi de R$ 18,4 bilhões, enquanto a captação líquida de grandes empresas somou R$ 3,7 bilhões.

Nos EUA, o Goldman Sachs reportou lucro líquido de US$ 1,22 bilhão no segundo trimestre de 2023, valor 58% menor que o ganho de US$ 2,93 bilhões apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira. Entre abril e junho, o banco americano registrou lucro por ação ordinária de US$ 3,08, abaixo do lucro do mesmo período do ano passado, de US$ 7,73, e também abaixo da previsão da FactSet, de US$ 3,16. Já a receita líquida do Goldman Sachs teve queda anual de 8,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, e caiu 11% comparado ao trimestre anterior, a US$ 10,90 bilhões, mas veio acima do consenso da FactSet, de US$ 10,61 bilhões.

Às 9h46 desta quarta, o dólar à vista tinha viés de alta de 0,06%, aos R$ 4,8119. O dólar para agosto recuava 0,07%, aos R$ 4,8220, com ajustes ante o fechamento anterior (a R$ 4,8250) acima da paridade habitual com a moeda à vista (a R$ 4,8088).

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