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Dólar sobe pelo 3º dia seguido por cautela externa com China, teto dos EUA e Ptax

O dólar volta a subir ante o real, estendendo ganhos das duas sessões anteriores. Os investidores ajustam posições de olho na valorização da moeda americana no exterior e, mais cedo, olharam o resultado melhor do setor público consolidado em abril e taxa

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 31.05.2023, 10:01:00 Editado em 31.05.2023, 10:07:42
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O dólar volta a subir ante o real, estendendo ganhos das duas sessões anteriores. Os investidores ajustam posições de olho na valorização da moeda americana no exterior e, mais cedo, olharam o resultado melhor do setor público consolidado em abril e taxa de desocupação menor da Pnad Contínua no trimestre encerrado em abril.

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O mercado de câmbio ajusta-se à cautela internacional com a China após piora do PMI industrial do país e com a votação do projeto de lei que eleva o teto da dívida dos Estados Unidos por dois anos na Câmara de Representantes americana, prevista para esta quarta-feira, 31.

Os negócios ficam sob influência ainda das rolagens de contratos cambiais no mercado futuro, em dia de definição da última taxa Ptax de maio durante a manhã e cujo valor será divulgado depois das 13 horas.

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A persistente queda de commodities favorece ainda a demanda pela divisa americana. Nesta quarta-feira, o yuan caiu ao seu menor nível ante o dólar desde o fim de novembro, pressionado pelo fraco PMI industrial, que sugere que a recuperação pós-covid da China está perdendo força. Na esteira do indicador, o yuan offshore - negociado em Hong Kong - chegou a se enfraquecer a 7,111 por dólar.

Os contratos futuros de petróleo aceleram perdas para mais de 2% (Brent cai 2,60% e WTI recua 3,33%) após sofrerem tombos superiores a 4% na sessão anterior e um PMI da China abaixo do esperado. Já o minério de ferro recuou 0,42% em Dalian, a US$ 100,02.

No pré-mercado em Nova York, os American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras caiam 1,19% e os da Vale registravam volatilidade, pois oscilam entre leve queda e leve alta (recentemente subindo 0,08%).

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Na zona do euro, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da Alemanha desacelerou para 6,1% em maio, ante 7,2% em abril, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta pela Destatis, como é conhecida a agência de estatísticas do país. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam taxa de 6,4% neste mês. Na comparação mensal, o CPI alemão caiu 0,1% em maio, ante consenso da FactSet, de alta de 0,2%.

Às 9h50 desta quarta-feira, o dólar à vista subia 0,32%, a R$ 5,0583. O dólar julho, mais negociado a partir de hoje, ganhava 0,18%, a R$ 5,0865.

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