O dólar iniciou esta quarta-feira (8), operando em alta devido a tensão política criada, após os atos com pautas antidemocráticas de 7 de Setembro, e do discurso em que o presidente, Jair Bolsonaro, ameaça desobedecer decisões do Supremo Tribunal de Justiça (STF).
Às 11h50, a moeda norte-americana subia 1,97%, vendida a R$ 5,2781.
Por volta do mesmo horário, a Bovespa caía mais de 2%.
Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 0,14%, a R$ 5,1760. Com o resultado, acumulou alta de 0,12% no mês. No ano, há recuo de 0,22% ante o real.
Cenário
Os mercados avaliam nesta quarta os desdobramentos políticos de 7 de Setembro. Protestos contra e a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro marcaram o feriado da Independência no Brasil. Os atos aconteceram em meio a embates do presidente com o Supremo Tribunal Federal (STF), e em um contexto de queda na popularidade e nas avaliações sobre a administração Bolsonaro – e de uma acentuada crise econômica.
Durante os atos, o presidente fez ameaças golpistas, ao atacar o sistema eleitoral brasileiro, integrantes do STF e governadores e prefeitos que tomaram medidas de combate ao coronavírus. Bolsonaro dirigiu os principais ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes – e afirmou que não irá cumprir decisões dele.
As ameaças de Bolsonaro foram repudiadas por governadores e parlamentares, com aumento de apoio a um possível impeachment do presidente.
Com informações: G1
Deixe seu comentário sobre: "Dólar sobe para R$ 5,30 e bolsa cai 2,71% após manifestações"