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Dólar sobe com realização puxada por exterior

O dólar opera em alta frente o real na manhã desta quinta-feira, 11, alinhado à tendência no exterior. Os retornos dos Treasuries recuam por preocupações com riscos de recessão nos EUA após a desaceleração da inflação ao consumidor no país em abril reforç

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 11.05.2023, 09:46:00 Editado em 11.05.2023, 09:49:58
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O dólar opera em alta frente o real na manhã desta quinta-feira, 11, alinhado à tendência no exterior. Os retornos dos Treasuries recuam por preocupações com riscos de recessão nos EUA após a desaceleração da inflação ao consumidor no país em abril reforçar apostas por relaxamento monetário do Federal Reserve.

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A agenda do dia traz o leilão de LTN e LFT do Tesouro (11h) e reuniões entre economistas e os diretores do Banco Central Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais) e Diogo Guillen (Política Econômica e Política Monetária).

O investidor digere também a aprovação no Senado da Medida Provisória, agora a ser convertida em lei, que institui um novo marco legal de preços de transferência no Brasil. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a aprovação e estimou um impacto fiscal positivo de até R$ 23 bilhões com a chancela do Congresso à medida.

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No radar estão as publicações da inflação ao produtor (PPI) americano, além dos dados semanais sobre pedidos de auxílio-desemprego no país, ambos às 9h30, que devem orientar as perspectivas monetárias no País. O CME Group mostrava mais cedo 92,1% de chance de manutenção dos juros dos EUA na reunião de junho e 58,6% em julho, mas 50,6% de possibilidade de uma redução de 25 pontos-base em setembro.

Lá fora, o índice DXY do dólar testou máxima, aos 101,94 pontos (+0,46%) em meio à ampliação de perdas da libra ante o dólar durante coletiva de imprensa com o presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey. Mais cedo, o BoE elevou seu juro básico em 25 pontos-base, a 4,50%, como era amplamente esperado. Na coletiva, Bailey previu que a inflação britânica deverá cair pela metade até o fim do ano, mas reiterou que o BC britânico irá ajustar as taxas de juros conforme necessário para alcançar a meta de inflação de 2% ao ano. Às 9h10, a libra recuava a US$ 1,2592, ante US$ 1,2628 no fim da tarde de ontem. Antes do início da entrevista coletiva, a moeda britânica era negociada a US$ 1,2612.

Nesta quinta-feira, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional texto de projeto de lei que altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, quanto ao procedimento de emissão de debêntures. Além disso, enviou ao Legislativo textos de três projetos de lei que abrem crédito especial e suplementar a órgãos federais. As mensagens estão publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

Às 9h20 desta quinta, o dólar à vista subia 0,23%, aos R$ 4,9611. O dólar futuro para junho ganhava 0,27%, a R$ 4,9820.

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