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Dólar sobe com petróleo, inflação e PEC dos Precatórios no radar

O dólar opera em alta ante o real e outras divisas emergentes em meio à ampliação da queda do petróleo e sinais de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de possível antecipação do fim do tapering e da alta de juros nos EUA.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.11.2021, 09:42:00 Editado em 23.11.2021, 09:50:57
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O dólar opera em alta ante o real e outras divisas emergentes em meio à ampliação da queda do petróleo e sinais de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de possível antecipação do fim do tapering e da alta de juros nos EUA. Uma piora das expectativas de inflação brasileira e a incerteza com o andamento da PEC dos Precatórios no Senado também induzem reforço das posições defensivas.

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Na segunda-feira à noite, o líder do governo e relator da PEC dos Precatórios no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse que quer avançar na negociação da proposta hoje e concluir o parecer. Com isso, o texto poderá ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quinta-feira e em seguida ir a plenário. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, no entanto, que a votação final deve ficar para a próxima semana.

Os investidores repercutem ainda a proposta incluída pelo Senado na PEC do governo de reajustar todo ano, pela inflação, o valor dos benefícios do Auxílio Brasil, o novo programa social que substitui o antigo Bolsa Família. O reajuste automático é uma das principais mudanças incluídas pelo deputado Marcelo Aro (PP-MG) na medida provisória que criou o novo programa. A MP perde validade no próximo dia 7. "Estou buscando a conquista permanente do programa social", disse. O índice de correção seria o INPC.

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No radar ainda estão o ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência na Câmara sobre a sua offshore, e o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, que deve explicar aos senadores a política de preços da estatal.

Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) avançou a 0,96% na terceira quadrissemana de novembro, após 0,85% na segunda leitura do mês. O indicador acumula alta de 9,75%, maior do que a elevação de 9,63% no período até a segunda quadrissemana.

No exterior, o petróleo amplia perdas de mais cedo no mercado futuro, reagindo ao comunicado da Casa Branca de que os EUA vão liberar reservas estratégicas da commodity em conjunto com outros países, em esforço para reduzir os altos preços no setor de energia.

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Às 09h10 (de Brasília), o barril do WTI com entrega para janeiro caía 1,42% na Nymex, a US$ 75,66, enquanto o do Brent para o mesmo mês recuava 0,89% na ICE, a US$ 78,99.

Às 9h26, o dólar à vista renovava máxima a R$ 5,6316 (+0,68%) e o dólar futuro para dezembro ganhava 0,82%, a R$ 5,6375.

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