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Dólar sobe com exterior de olho em fiscal, EUA e dados fracos na zona do euro

O dólar abriu em alta nesta quinta-feira, horas depois de o Congresso americano certificar o democrata Joe Biden como presidente eleito dos Estados Unidos. Ainda sob o choque da invasão da casa legislativa da maior democracia do mundo, o mercado global de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2021, 09:53:00 Editado em 07.01.2021, 10:00:11
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O dólar abriu em alta nesta quinta-feira, horas depois de o Congresso americano certificar o democrata Joe Biden como presidente eleito dos Estados Unidos. Ainda sob o choque da invasão da casa legislativa da maior democracia do mundo, o mercado global de moedas opera com fortalecimento das moedas emergentes e desenvolvidas. Ante a moeda comum europeia, a alta ficou mais evidente depois da divulgação de resultados ruins sobre inflação e atividade na zona do euro.

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Da agenda do dia, um destaque é o primeiro leilão de prefixados do ano pelo Tesouro Nacional, o qual pressiona as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) para cima. Os agentes do mercado também monitoram desdobramentos da disposição em flexibilizar o teto constitucional de gastos pela Câmara dos Deputados.

Como revelou o Estadão/Broadcast na noite de quarta-feira com exclusividade, a Consultoria de Orçamento e Fiscalização da Câmara publicou nota técnica com uma proposta de mudança no teto de gastos da União, a regra que limita o crescimento da despesa à inflação e que está no centro do debate econômico no Brasil depois da pandemia da covid-19. Também preocupa o fato de o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), candidato à presidência da Câmara, defender a volta do auxílio emergencial.

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No exterior, o dólar está em alta, mas também os índices acionários futuros em Nova York sobem, influenciando o Ibovespa futuro. Na avaliação de Roberto Attuch Jr., CEO da Ohmresearch, os mercados ontem e hoje refletem a expectativa dos agentes em novos estímulos aos EUA com Biden. Segundo o CEO, a conquista dos democratas aumenta a possibilidade de aumento da política de estímulos, que passa a não depender tanto do Banco Central americano (Fed).

Às 9h26, o dólar à vista subia 0,55% aos R$ 5,3304 depois de marcar máxima aos R$ 5,3704 (1,28%). No mercado futuro, o contrato para fevereiro do dólar subia 0,22% aos R$ 5,3330 depois de marcar máxima aos R$ 5,3745 (1%). O DI para janeiro de 2025 marcava mínima a 5,99% ante 5,93% no ajuste de ontem e 6,06% na máxima intraday. O Ibovespa futuro subia 0,41% aos 119.620 pontos. O Dollar Index (DXY) tinha alta de 0,32% aos 89,812 pontos.

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