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Dólar sobe com aversão ao risco, mas desacelera ante IBC-BR e PPI dos EUA

O dólar desacelerou a alta e registrou mínima a R$ 5,4399 na manhã desta quinta-feira, 14. O ajuste ocorreu em meio à atualização das projeções econômicas internas pelo ministério da Economia e a divulgação do índice de inflação ao produtor (PPI) dos EUA

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 14.07.2022, 09:57:00 Editado em 14.07.2022, 10:01:49
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O dólar desacelerou a alta e registrou mínima a R$ 5,4399 na manhã desta quinta-feira, 14. O ajuste ocorreu em meio à atualização das projeções econômicas internas pelo ministério da Economia e a divulgação do índice de inflação ao produtor (PPI) dos EUA de junho, que subiu 1,1% ante maio, acima da previsão dos analistas do mercado (+0,8% M/M) - mas seu núcleo teve alta de 0,3%, menor que as projeções (+0,5% M/M).

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O IBC-BR de maio veio abaixo das medianas esperadas pelo mercado na margem e interanual. A economia brasileira marcou o segundo mês consecutivo de contração em maio, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador caiu 0,11%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Em abril, a queda havia sido de 0,64% (dado revisado hoje).

De abril para maio, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 142,13 pontos para 141,97 pontos na série dessazonalizada. Este é o menor patamar desde fevereiro (141,62 pontos). O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,10%, na pesquisa Projeções Broadcast, mas dentro do intervalo das previsões, que iam de queda de 1,10% a alta de 0,90%.

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Na comparação entre os meses de maio de 2022 e de 2021, houve crescimento de 3,74% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 142,90 pontos no quinto mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2014 (147,14 pontos). O indicador de maio de 2022 ante o mesmo mês de 2021 também ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de avanço de 2,10% a 4,70%, mas aquém da mediana positiva de 4,00%.

No exterior, os investidores operam ainda sob impacto do susto com a inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos bem acima do esperado em junho, enquanto aguardam a fala do diretor do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller (vota). Os preços do petróleo registram quedas firmes em Nova York e Londres, mas o dólar avança ante a maioria das divisas pelo mundo, inclusive ante as de países emergentes e exportadores de commodities. Os principais índices futuros da bolsa de Nova York ampliaram quedas após frustração com balanços do JPMorgan e Morgan Stanley.

O JPMorgan Chase, maior banco dos EUA, disse nesta quinta-feira que irá temporariamente suspender recompras de ações, como parte de esforços para recompor seu capital e cumprir exigências de testes de estresse.

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Na noite desta quarta-feira, 13, a Câmara aprovou em segundo turno a PEC que decreta estado de emergência no País para respaldar a concessão e ampliação de uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição. Com custo de R$ 41,2 bilhões fora do teto de gastos, a PEC segue agora para a promulgação do Congresso Nacional.

Às 9h38 desta quinta-feira, o dólar à vista desacelerava a alta a 0,72%, cotado a R$ 5,4452, ante máxima a R$ 5,4769 (+1,32%). O dólar para agosto ganhava 0,94%, a R$ 5,470, ante máxima a R$ 5,5010 (+1,53%).

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