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Dólar sobe, após oscilar, de olho em tarifas de Trump, China e Focus

No câmbio, o dólar à vista está instável na manhã desta segunda-feira, 10, mas subia por volta das 9h50, quando renovou a máxima intradia, a R$ 5,8142 (+0,41%). Apesar dos receios com tarifas dos EUA, as novas promessas do governo da China de adotar estím

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 10.03.2025, 10:08:00 Editado em 10.03.2025, 10:18:03
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No câmbio, o dólar à vista está instável na manhã desta segunda-feira, 10, mas subia por volta das 9h50, quando renovou a máxima intradia, a R$ 5,8142 (+0,41%). Apesar dos receios com tarifas dos EUA, as novas promessas do governo da China de adotar estímulos à economia interna, após dados de inflação ao consumidor no país abaixo das previsões do mercado, podem estar ajudando a amenizar os ajustes cambiais. A divisa americana exibia alta leve, após cair e registrar mínima intradia a R$ 5,7862 (-0,08%). O Ibovespa futuro caía, se afastando do patamar dos 126 mil pontos.

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Lá fora o dólar recua ante moedas principais e adota sinais divergentes frente divisas emergentes ligadas a commodities. Os rendimentos dos Treasuries cedem, devolvendo boa parte do aumento registrado na sexta-feira, 7, enquanto investidores monitoram a guerra comercial deflagrada pelo governo americano. A redução da expectativa de inflação suavizada para os próximos 12 meses também colabora para a redução das taxas de DI.

Ainda, o dólar e as taxas futuras podem estar ecoando a percepção de desaceleração econômica brasileira fortalecida na sexta-feira pelo Produto Interno Bruto (PIB) abaixo das estimativas e o déficit da balança comercial em fevereiro, que também contrariou as previsões. Em tese, uma atividade mais fraca poderia exigir menos altas da Selic. Para a semana, o mercado aguarda o IPCA na quarta e novos indicadores de inflação nos Estados Unidos.

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"Há crescente temor de que as medidas tarifárias contribuam para um quadro recessivo nos EUA, com dados mais fracos na margem alimentando tal receio", afirma o economista-sênior e sócio da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto.

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