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Dólar reduz queda após dado dos EUA e à espera de Haddad

Os juros futuros devolveram as perdas vistas mais cedo nesta terça-afeira, 31, e passaram a subir descolando levemente da queda nos rendimentos dos Treasuries, enquanto o dólar diminuía perdas em relação ao real. A moeda americana registrou máxima a R$ 5,

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 31.10.2023, 10:03:00 Editado em 31.10.2023, 10:08:22
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Os juros futuros devolveram as perdas vistas mais cedo nesta terça-afeira, 31, e passaram a subir descolando levemente da queda nos rendimentos dos Treasuries, enquanto o dólar diminuía perdas em relação ao real. A moeda americana registrou máxima a R$ 5,0442 (-0,05%). Os ajustes ocorreram após a divulgação de um aumento ligeiramente maior que o esperado no custo do emprego nos Estados Unidos no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre - de 1,1%, ante previsão de 1,0%.

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No mercado doméstico, porém, as atenções nesta terça estão na reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com líderes de partidos da base aliada do governo, a partir das 10h, para discutir medidas em tramitação no Congresso para tentar aumentar as receitas federais e, assim, fechar as contas públicas em 2024.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que deve realizar uma nova reunião ministerial até o fim do ano. Ele não deu a data. De acordo com o presidente, devem ser feitas análises das políticas tocadas pelas pastas. O petista afirmou que o número de ministérios, atualmente em 38, é necessário para que os setores da sociedade sejam representados dentro do governo. Ele avalia a criação de mais um, o da Segurança Pública.

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Já o IBGE informou que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,7% no trimestre encerrado em setembro, em linha com a mediana das previsões colhidas pelo Projeções Broadcast, de 7,7%, com intervalo de estimativas que ia de 7,6% a 7,9%. Em igual período de 2022, a taxa de desemprego estava em 8,7%. No trimestre encerrado em agosto de 2023, a taxa de desocupação estava em 7,8%.

Os investidores ajustam posições em meio ainda a altas moderadas de commodities, como minério de ferro e petróleo, e expectativas de anúncio de manutenção de juros nos Estados Unidos nesta quarta-feira. Aqui, a aposta é em nova baixa da taxa Selic pelo Copom amanhã, de 0,50 ponto porcentual, para 12,25% ao ano.

No câmbio, o mercado está sujeito também à defesa de interesses técnicos em dia de rolagem de contratos cambiais futuros e de formação da última taxa Ptax de outubro, que será anunciada depois das 13h.

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A taxa Ptax de hoje servirá nesta quarta-feira, 1º de novembro, para a liquidação do contrato de dólar de novembro e os ajustes dos vencimentos futuros subsequentes e de resultados corporativos.

Às 9h51, o dólar à vista caía 0,19%, a R$ 5,0367. O dólar para dezembro perdia 0,21%, a R$ 5,0565.

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