O clima é ameno nos mercados na manhã desta quarta-feira, 20, apesar da expectativa pelas decisões de política monetária dos Estados Unidos e do Brasil. O dólar opera em baixa ante o real nesta primeira hora de negociação, em sintonia com a trajetória predominante no exterior.
O Banco do Povo da China (PBoC) abriu a "super quarta" com a manutenção das suas principais taxas de referência. Na terça-feira à noite no Brasil, o BC chinês anunciou que o juro de empréstimo de 1 ano (LPR) permanecerá em 3,45% e o de 5 anos, em 4,2%.
As bolsas da Ásia fecharam em baixa, mas o minério de ferro subiu. Na espera pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e principalmente pela fala do presidente da instituição, Jerome Powell, os juros dos Treasuries recuam, o que favorece o apetite por risco nos mercados.
Por aqui, destaque para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) avançou 0,34% na segunda prévia de setembro, após cair 0,06% na mesma leitura de agosto. O movimento foi puxado pela aceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que passou de queda de 0,08% em agosto para alta de 0,40% em setembro. Também houve aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), a 0,23%, ante recuo de 0,12% na segunda prévia do mês anterior. Por outro lado, houve arrefecimento do Índice Nacional da Construção Civil (INCC-M), que subiu 0,13%, ante alta de 0,22% em agosto.
Às 9h54, o dólar à vista tinha baixa de 0,44%, aos R$ 4,8514. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro valia R$ 4,8570, com recuo de 0,40%.
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