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Dólar recua com dados e Treasuries, mas desacelera em meio à crise geopolítica

O dólar à vista segue em baixa nesta quarta-feira, 16, mas desacelerou a queda diante do fortalecimento do contrato futuro de março, que passou a subir. Os ajustes iniciais acompanham o recuo da moeda americana e dos juros dos Treasuries no exterior.Um am

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.02.2022, 09:51:00 Editado em 16.02.2022, 09:56:14
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O dólar à vista segue em baixa nesta quarta-feira, 16, mas desacelerou a queda diante do fortalecimento do contrato futuro de março, que passou a subir. Os ajustes iniciais acompanham o recuo da moeda americana e dos juros dos Treasuries no exterior.

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Um ambiente de cautela internacional limita a queda do dólar hoje, em meio a relatos de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse não ter visto sinais de que a Rússia está de fato retirando tropas da área fronteiriça com a Ucrânia. O Kremlin reagiu às alegações da Otan e afirmou que a aliança estava "errada" ao dizer que não há sinais de desmobilização de tropas. O governo russo expressou desejo de Putin em negociar diplomaticamente.

A aceleração da alta do petróleo mais cedo, para mais de 1%, favorece um dólar mais fraco ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities nesta manhã no exterior. Essas divisas sobem levemente também ante o dólar, após os últimos índices de preços da China, que mostraram desaceleração tanto da inflação ao consumidor (CPI) quanto ao produtor (PPI). Além disso, a moeda americana recua ante a libra, após a aceleração da inflação ao consumidor no Reino Unido a 5,5% em janeiro, maior nível desde 1992. E o euro também sobe, apoiado no avanço da produção industrial em dezembro na zona do euro acima das expectativas dos investidores.

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No mercado local, os investidores monitoram os desdobramentos da visita do presidente Jair Bolsonaro e de sua comitiva à Rússia nesta quarta-feira. Também devem ficar atentos à sessão do Senado, que pretende pautar em Plenário hoje o pacote de projetos para baixar os preços dos combustíveis, que inclui uma conta de estabilização dos preços, mudança do modelo de cobrança do ICMS e ampliação do vale-gás a famílias carentes.

Além disso, o mercado deve olhar a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, às 16h, vendas no varejo (10h30) e a produção industrial (11h15), ambos dos Estados Unidos.

Às 9h37 desta quarta, o dólar à vista caía 0,20%, a R$ 5,1703, ante mínima a R$ 5,1583 (-0,43%) mais cedo e máxima a R$ 5,1748 (-0,11%). O dólar para março subia 0,16%, a R$ 5,1815, ante mínima a R$ 5,1710 (-0,06%) e máxima a R$ 5,1895 (+0,30%).

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