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Dólar recua ante sinais de fluxo estrangeiro para moedas ligadas a commodities

O dólar opera em baixa ante o real e outros pares emergentes exportadores de matérias-primas no exterior, em manhã de ganhos do petróleo e recuo dos rendimentos dos Treasuries nos EUA. Um fluxo de investidores estrangeiros pode estar ajudando a apoiar o d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.02.2022, 09:51:00 Editado em 11.02.2022, 09:56:10
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O dólar opera em baixa ante o real e outros pares emergentes exportadores de matérias-primas no exterior, em manhã de ganhos do petróleo e recuo dos rendimentos dos Treasuries nos EUA. Um fluxo de investidores estrangeiros pode estar ajudando a apoiar o dólar mais fraco ante o real, peso chileno, peso mexicano, lira turca, rand sul africano na manhã desta sexta-feira, 11, e a dar impulso ao Ibovespa futuro, que está na contramão da queda dos futuros de Nova York e bolsas europeias em meio cautela com expectativas de um aperto de juros mais agressivo pelo Federal Reserve no ano, a partir de março.

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Os investidores locais olham ainda o IBC-BR de dezembro e de 2021, divulgado na abertura dos negócios. Mas o foco ficará no presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, após o tom conservador da ata do comitê de Política Monetária (Copom) e especialmente as declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, defendendo "ajustes adicionais" além de março.

Campos Neto participará de evento do Esfera Brasil em São Paulo, a partir das 12h30, e a expectativa é de que mantenha a linha mais "hawkish" após o mercado já ter mexido nas suas apostas em um ciclo mais longo da Selic.

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O IBC-BR, prévia do BC para o PIB do País, subiu 0,33% em dezembro ante novembro, com ajuste, vindo abaixo da mediana do mercado de 0,60%, mas dentro das projeções (0,10% a 0,90%). O IBC-BR de dezembro com ajuste ficou em 139,73 pontos e é o maior desde fevereiro de 2021 (141,05 pontos).

No ano passado, o IBC-BR avançou 4,50%, sem ajuste - acima da mediana de 4,30% das projeções (4,20% a 4,70%).

Preocupações com o cenário fiscal, por causa da PEC dos Combustíveis, continuam como pano de fundo dos negócios. O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que tem certeza de que a proposta "vai passar por unanimidade" no Congresso. E o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a autonomia para os Estados definirem a alíquota do ICMS sobre os combustíveis. Os senadores devem pautar dois projetos de lei sobre o tema na próxima semana. Os governadores apoiam o pacote, mas resistem a mexer no tributo.

Às 9h23 desta sexta, o dólar à vista caia 0,64%, a R$ 5,2072. O dólar para marco recuava 0,73%, a R$ 5,2275.

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