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Dólar oscila após 3 quedas seguidas com apetite por risco e arcabouço fiscal no radar

O dólar está volátil no mercado local na manhã desta quarta-feira, 29, após recuar nas últimas três sessões. A moeda americana abriu em alta leve, já caiu e retomou sinal positivo. Os investidores ajustam posições de olho no fortalecimento externo do índi

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 29.03.2023, 09:54:00 Editado em 29.03.2023, 09:58:37
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O dólar está volátil no mercado local na manhã desta quarta-feira, 29, após recuar nas últimas três sessões. A moeda americana abriu em alta leve, já caiu e retomou sinal positivo.

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Os investidores ajustam posições de olho no fortalecimento externo do índice DXY do dólar ante moedas rivais e grande parte das divisas emergentes e ligadas a commodities no exterior, após quedas recentes com a menor tensão no setor bancário. Aqui, ecoa otimismo com a perspectiva de apresentação do arcabouço fiscal nesta semana. A dois dias da definição da última Ptax de março, nesta sexta-feira, não é descartada alguma pressão técnica de comprados (apostaram na alta da moeda americana) derivada de rolagens de contratos cambiais, após o dólar acumular perdas até terça-feira (28) de cerca de 1% em março e de -2% desde janeiro.

Às 9h41 desta quarta, o dólar à vista subia 0,28%, a R$ 5,18, ante mínima a R$ 5,1518 (-0,25%). O dólar para abril ganhava 0,23%, a R$ 5,1820, ante mínima a R$ 5,1520 (-0,35%).

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O investidor começa o dia com a leitura da nota de crédito do Banco Central, divulgada mais cedo, antes dos dados do Caged (14h) e do Relatório Mensal da Dívida (14h), todos de fevereiro. Além da ligeira queda no estoque total de crédito em fevereiro ante janeiro, o Banco Central informou que as concessões de crédito caíram 2,2% em fevereiro ante janeiro, na série dessazonalizada. No caso de pessoas físicas, essas concessões avançaram 0,8% e, no das empresas, cederam 4,4%.

Mais cedo, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 2,4 pontos em março, após cinco meses consecutivos de queda e um de estabilidade. Com o resultado, o índice atingiu 94,4 pontos, o maior nível desde outubro de 2022 (95,7).

O economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini atribui a elevação do ICI à melhora nas expectativas em relação aos próximos meses. "Há uma perspectiva mais favorável para a produção e novas contratações que parece mirar um horizonte melhor da tendência dos negócios nos próximos seis meses", diz em nota.

No exterior, há certo alívio sobre o setor bancário, após o UBS anunciar que Sergio Ermotti voltará a ser seu CEO. Por outro lado, o dólar ganha terreno em relação ao iene e a maioria das divisas emergentes ligadas a commodities no exterior, diante da divisão de apostas sobre o rumo dos juros nos EUA. Nesta terça-feira, diminuiu a chance de manutenção das taxas dos Fed Funds em maio, mas essa possibilidade ainda é majoritária em relação à chance de elevação de 25 pontos-base.

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