O dólar começou a sessão de negócios desta sexta-feira, 12, mostrando leve baixa, reflexo de um ambiente externo cauteloso, mas com disparada dos preços do petróleo, que favorece moedas de países exportadores da commodity. A alta é gerada por tensões geopolíticas no Mar Vermelho. No exterior, predomina também um ambiente de cautela quanto à política monetária americana, em dia de início da safra de balanços nos EUA.
Depois do resultado do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI), na quinta-feira, agora as atenções se voltam ao índice de preços ao produtor (PPI), que será conhecido às 10h30 (de Brasília).
Entre os balanços de destaque no exterior, o Bank of America teve lucro líquido de US$ 3,1 bilhões no quarto trimestre de 2023, 56% menor do que o ganho apurado em igual período do ano anterior. O lucro por ação do banco americano entre outubro e dezembro foi de US$ 0,35, abaixo da projeção de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,53, e abaixo do desempenho do mesmo período de 2022, de US$ 0,85 por ação.
O JPMorgan Chase teve lucro líquido de US$ 9,3 bilhões no período, 15% menor do que o ganho de US$ 11 bilhões apurado em igual trimestre do ano anterior. O lucro ajustado por ação do maior banco dos EUA entre outubro e dezembro ficou em US$ 3,97, bem acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 3,35.
No Brasil, o IBGE divulgou mais cedo que a produção industrial cresceu em 12 dos 18 locais pesquisados em novembro de 2023 ante novembro de 2022. Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve redução de 0,3%.
Às 10h18, o dólar à vista era cotado a R$ 4,8608, em baixa de 0,30%. No mercado futuro, o dólar para fevereiro estava em R$ 4,8720, com baixa de 0,22%. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, avançava 0,23%, aos 102,53 pontos.
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