O dólar inicia o dia com viés de queda nesta terça-feira, em sintonia com o ritmo da moeda norte-americana exterior. O dia é de agenda escassa no Brasil e no exterior, o que acaba por reforçar o clima morno nos negócios e o compasso de espera pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. No aguardo das sinalizações do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), os juros dos Treasuries voltam a subir e há pouco renovaram máximas, influenciando os juros futuros por aqui.
O principal destaque desta última hora fica por conta do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de julho, que subiu 0,44%, ante alta de 0,22% em junho (dado revisado para baixo). O aumento foi mais intenso do que o apontado na mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, de 0,35%. As previsões iam de queda de 0,10% a alta de 1,10%.
Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou aceleração em quatro das sete capitais pesquisadas na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de setembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). No período, o índice passou de queda de 0,02% para alta de 0,16%. A aceleração mais significativa entre as capitais foi registrada em São Paulo (-0,20% para 0,15%).
No exterior, o dia é de alta dos preços do petróleo, que ampliam os ganhos que já vêm acumulando nas últimas três semanas. A pressão vem ainda das perspectivas de déficit no mercado da commodity, em meio a cortes na oferta implementados por Arábia Saudita e Rússia.
Às 9h57, o dólar à vista era cotado a R$ 4,8540, em baixa de 0,04%. O dólar futuro para outubro recuava 0,04%, para R$ 4,8615.
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