O dólar opera em baixa e guia a curva de juros futuros nesta sexta-feira. Investidores ainda corrigem excessos pós-Copom em meio ao apetite por ativos de risco no exterior. Analisam também as altas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em abril de 0,38%, perto do teto das projeções do mercado ante março (0,40%), e a taxa em 12 meses, de 3,69%, acima da mediana esperada (3,65%).
O mercado recebe com alívio aparente o acordo entre governo e Congresso sobre a desoneração da folha de pagamento das empresas.
Os ajustes também levam em conta o apetite por risco persistente no exterior. As bolsas, petróleo e minério de ferro exibem altas. Os gatilhos são a esperança de que o Federal Reserve pode iniciar o corte de juros no segundo semestre do ano e o crescimento acima do esperado do PIB do Reino Unido no primeiro trimestre.
No entanto, os rendimentos dos Treasuries passaram a subir levemente, após quedas mais cedo. No radar estão ainda dados de sentimento do consumidor e expectativas de inflação dos Estados Unidos e falas de cinco dirigentes do Federal Reserve ao longo do dia.
O mercado de câmbio acompanha também a recuperação externa leve das divisas emergentes e ligadas a commodities pares do real ante o dólar, de olho na notícia de que a China considera isentar investidores individuais do pagamento de impostos sobre dividendos.
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,75% na primeira prévia de maio, após cair 0,25% na mesma leitura de abril.
Às 9h31, o dólar à vista caía 0,37%, a R$ 5,1238. O dólar para junho cedia 0,28%, a R$ 5,1335.
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