O dólar renovou a mínima a R$ 5,8121 (em queda de 0,70%) no mercado à vista, por volta das 11 horas desta sexta-feira, 31, após desacelerar a queda de forma pontual em meio à aceleração da alta dos juros dos Treasuries e da moeda norte-americana ante rivais (DXY), impulsionados pelos dados norte-americanos de custo do emprego (alta de 0,9% abaixo da previsão de alta de 1%) e da inflação medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA dentro das previsões.
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Investidores lá fora reagiram também aos comentários da diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michelle Bowman, de que a renda elevada pode sustentar o consumo, com reflexo no mercado de trabalho e que as condições financeiras no país podem estar desacelerando o progresso no controle da inflação.
Segundo Pedro Ros, CEO da Referência Capital, há fluxo de investidor estrangeiro ajudando na queda do dólar ante o real e em relação a outras moedas emergentes ligadas a commodities, como peso mexicano, peso colombiano e também o dólar canadense.
O presidente norte-americano, Donald Trump, não foi além e confirmou a tarifa de 25% a produtos do México e Canadá a partir de amanhã, como estava previsto, e também não adotou ainda tarifas efetivas contra a China e os Brics, apesar das ameaças.
Além disso, a manutenção de juros do Fed gera migração de investidores para moedas emergentes, sobretudo o real em meio a expectativas de alta da Selic, afirma.
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